Amal Clooney é a mulher que lidera o Grupo Jurídico Internacional sobre Acusação de Crimes Cometidos pela Rússia na Ucrânia, um grupo de apoio às vítimas de crimes internacionais.
Um dos papeis do grupo é aconselhar e fornecer apoio nas questões civis e criminais, incluindo as abrangidas pelas leis de jurisdição universal, para garantir que são abertos processos e resoluções nas jurisdições nacionais. Além disso, fornecerá uma orientação estratégica sobre a cooperação da Ucrânia com o Tribunal Penal Internacional.
Os principais advogados e especialistas em direitos humanos do mundo juntaram-se ao grupo de trabalho, para que se possa ajudar os ucranianos, vítimas de crimes russos. Segundo um comunicado, pertencem ao grupo o Royal Adviser Richard Hermer, Royal Adviser Tim Otti, Philippa Webb, Baronesa Helena Kennedy, que dirige o Instituto de Direitos Humanos da Internacional Bar Association, e Lord Neuberger, antigo Presidente do Supremo Tribunal britânico.
Também os especialistas jurídicos da Covington & Burling LLP nos Estados Unidos, liderados por Nihil Gore, a empresa francesa Sygna Partners, liderada por Luke Vidal, e Withers, liderada por Emma Lindsey, fazem parte da organização.
“Cada um deles representa os interesses da Ucrânia, inclusive no caso de Covington e Sygna, no Tribunal Internacional de Justiça da ONU”, lê-se na publicação. Todos os envolvidos trabalham em regime pro-bono.
Além disso, o grupo também receberá apoio de académicos do campo do direito internacional humanitário, incluindo o professor Marko Milanovic (Universidade de Nottingham) e o professor Andrew Klepem (Instituto Académico de Genebra), bem como o International Governance and Dispute Resolution at King’s College London, a fundação Clooney para a Justice e o Institute of Human Rights of the International Bar Association.
O parceiro tecnológico do grupo de trabalho é a Microsoft, que fornecerá assistência tecnológica gratuita para proteger, analisar e partilhar provas de crimes internacionais com as autoridades.