Em comunicado, o grupo islamita ameaçou esta quarta-feira que os reféns israelitas que ainda mantém em Gaza podem ser mortos se Israel tentar libertá-los à força ou se os ataques ao território palestiniano continuarem. O Hamas garante que está a fazer “todos os possíveis para manter os prisioneiros vivos”, mas acusa Israel de “colocar as vidas [dos reféns] em perigo” com os seus bombardeamentos.
“Cada vez que a ocupação [israelita] tenta resgatar os prisioneiros à força, acaba por levá-los de volta em caixões”, lê-se no comunicado.
O exército israelita retomou os seus bombardeamentos na Faixa de Gaza a 18 de março, após uma trégua de quase dois meses na guerra que começou com os ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023.
Dos 251 reféns levados no ataque inicial, 58 ainda estão detidos na Faixa de Gaza, sendo que 34 estão mortos, segundo o exército israelita.
O ministro da Defesa israelita também enviou uma ameaça ao grupo palestiniano quando aprovou, na terça-feira, novos planos operacionais para prosseguir a guerra em Gaza e ameaçou o Hamas de que “pagará um preço cada vez maior” se não libertar os reféns israelitas que mantém.