Desde o início da guerra, em 07 de outubro, o número de vítimas subiu para 35.173 mortos e 79.061 feridos, segundo a contagem do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
No campo de refugiados de Nuseirat, no centro do enclave, aviões israelitas atingiram a casa de três andares da família Karaja, onde dezenas de pessoas se refugiavam, provocando cerca de 20 mortos, segundo fontes médicas.
Os serviços de resgate afirmam que ainda há corpos sob os escombros, mas que as ambulâncias não conseguem alcançá-los devido aos contínuos ataques de Israel.
Em Nuseirat, aviões israelitas também bombardearam uma escola da UNRWA com pessoas deslocadas, causando um incêndio, segundo os media palestinianos.
Aviões de guerra israelitas também lançaram um ataque a uma casa no oeste da Cidade de Gaza e a artilharia bombardeou a cidade de Beit Lahia, no noroeste da Faixa de Gaza, bem como o campo de refugiados vizinho de Jabalia, no norte do enclave, onde desde domingo decorre uma operação militar de grande escala em resposta ao regresso das tropas do Hamas, indicou a agência oficial palestiniana Wafa.
Além de Jabalia, os confrontos entre tropas israelitas e milícias palestinianas também são intensos em Zeitun, um bairro da Cidade de Gaza para onde o exército regressou na semana passada, e em Rafah, extremo sul do enclave, onde Israel ordenou a saída de centenas de milhares de civis, para lançar uma ofensiva na cidade, que abrigava 1,4 milhões de pessoas.
Tanto Zeitun como Rafah sofreram intensos ataques aéreos e de artilharia desde o início da manhã, enquanto Israel fechou as principais passagens do sul por onde entravam ajuda humanitária e combustível – Kerem Shalom e Rafah.https://bb48ca1f0f4795d76b7ba7b2cc248417.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html
Um trabalhador internacional da ONU morreu na segunda-feira e outro ficou ferido num ataque a um veículo das Nações Unidas perto da passagem de Rafah, que liga a Faixa de Gaza ao Egito e cujo lado palestiniano é controlado por Israel há uma semana.
“Estamos a poucas horas do colapso do sistema de saúde na Faixa de Gaza devido à falta de abastecimento do combustível necessário para o funcionamento dos geradores elétricos dos hospitais, das ambulâncias e dos funcionários dos transportes”, alertou o Ministério da Saúde de Gaza.
SO // SB
Lussa/Fim