“A nossa última estimativa mostra que a nave espacial está a dirigir-se para a Terra, onde provavelmente será destruída na atmosfera”, disse a empresa, com sede em Pittsburgh, na rede social X
“A equipa está atualmente a avaliar possíveis opções”, disse a Astrobotic Technology, que prometeu publicar novas atualizações “o mais rápido possível.”
A sonda Peregrine está no espaço há mais de cinco dias e atualmente está a 390 mil quilómetros da Terra, acrescentou a empresa.
A tentativa de chegar à Lua foi abandonada depois de um derrame de combustível poucas horas após o lançamento, na madrugada de segunda-feira, da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral.
A Astrobotic sublinhou, no entanto, que conseguiu lançar experiências científicas que transportava em nome da NASA e de outras agências espaciais, assim como recolher dados de voo.
A empresa pretendia ser a primeira do setor privado a aterrar, com sucesso, na Lua, algo que apenas quatro países conseguiram. Está previsto um segundo lançamento, em fevereiro, da Intuitive Machines, uma empresa de Houston.
A NASA, que financiou em 108 milhões de euros a Peregrine da Astrobotic, pretende que sondas privadas explorem o local antes da chegada de astronautas, fornecendo também experiências tecnológicas e científicas à agência espacial, outros países e universidades.
Apesar de admitir o revés com a Peregrine, o administrador da NASA, Bill Nelson, preferiu na segunda-feira passada destacar nas redes sociais o “sucesso” do novo foguete Vulcan Centaur, do grupo industrial ULA, que levou a sonda até ao espaço.
Isto faz com que a NASA disponha de “mais ferramentas para explorar o espaço”, acrescentou Nelson.
Os dirigentes da NASA indicaram que querem continuar a aumentar as tentativas de chegar à Lua para ter maiores hipóteses de sucesso.
A própria Astrobotic terá outra oportunidade em novembro com o módulo de pouso Griffin, que irá tentar transportar o veículo VIPER da NASA para o Pólo Sul da Lua.
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