“Faço um apelo para uma extensão da trégua que nos permitirá prestar mais ajuda à população de Gaza e a libertação de outros reféns”, disse Jens Stoltenberg, em conferência de imprensa no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.
Durante os quatro dias de trégua entre Telavive e o movimento que controla a Faixa de Gaza foi possível libertar cerca de 60 reféns, 40 dos quais israelitas (mulheres e crianças), assim como a libertação de palestinianos (incluindo menores) que estavam detidos em Israel.
Logo no início da trégua, na sexta-feira, camiões com ajuda humanitária entraram em Gaza para prestar auxílio à população, privada há quase dois meses de acesso a necessidades básicas e enclausurada num território que está a ser assoldo por bombardeamentos diários, no decurso da retaliação de Israel pelo atentado no seu território no dia 07 de outubro, o maior ataque contra a população judaica desde a Segunda Guerra Mundial.
A trégua foi mediada pelo Qatar e os dois lados já anunciaram que estão disponíveis para prolongá-la, mas ainda não há certezas de que isso vá acontecer. Em simultâneo, com as horas a passar a trégua a chegar ao final, já houve movimentações dos militares israelitas, de acordo com relatos feitos nas imediações do enclave palestiniano.
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