A “tendência” começou quando a assistente de bordo Cierra Huffman, com mais de 3,1 milhões de seguidores, publicou um vídeo – agora eliminado – onde dava as suas próprias dicas para ajudar os turistas, incluindo a possibilidade de pedir uma cadeira de rodas para passar à frente nas filas. Se Cierra Huffman sugeriu, Wolf Jenkins, de 28 anos, pôs em prática e mostrou como ele e o amigo conseguiram ultrapassar uma fila com mais de duas horas: “É impressionante o que podemos alcançar ao tirarmos uma meia.”
No vídeo, o rapaz fingiu ter torcido o tornozelo no aeroporto de Milas-Bodrum, na Turquia. Os amigos foram colocados sozinhos no avião para que Jenkins pudesse esticar a perna. A meio do vídeo, o famoso tiktoker escreve, em tom irónico, “deixem passar, que estou a morrer de dores”.
Um outro produtor de conteúdos, Alfred Boling, também “fingiu ser deficiente” para conseguir furar as filas e publicou um vídeo na plataforma com o processo de quatro etapas para “embarcar facilmente”.
Como estes casos têm vindo a repetir-se, o chefe do aeroporto de aeroporto londrino de Heathrow já veio reagir, pedindo a todos aqueles fingem precisar de cuidados que “não o façam”. John Holland-Kaye garante que o aumento de passageiros que afirmam ter mobilidade reduzida está relacionado com esta comunidade.
No aeroporto de Birmingham, na Inglaterra, houve um aumento de 20% no número de pessoas a pedir assistência, avança o DailyMail, acrescentando que estes tiveram que comprar mais cadeiras de rodas e contratar funcionários para as empurrar.