No final de uma cimeira extraordinária de dois dias que foi marcada pelas difíceis negociações em torno do embargo às importações de petróleo russo, elemento central do sexto pacote de sanções à Rússia pela sua agressão militar à Ucrânia, apresentado há praticamente um mês pela Comissão Europeia, António Costa comentou que, “ao contrário do que muitos previam, foi possível encontrar um consenso” e congratulou-se por a União Europeia ter conseguido, “uma vez mais, demonstrar a sua unidade”.
“O essencial é que conseguimos aprovar por unanimidade um pacote de sanções que abrange o embargo da totalidade do petróleo exportado pela Rússia, sendo que há um diferimento do prazo relativamente àqueles aqueles países que são abastecidos por via dos oleodutos, de forma a dar-lhes mais tempo de encontrarem soluções alternativas para poderem continuar a satisfazer as suas necessidades energéticas sem recorrer ao petróleo russo. Mas de qualquer forma, a mensagem que é dada à Rússia é que o petróleo russo tem os dias contados na UE”, sublinhou.
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