O valor é destinado à implementação de atividades inerentes à saúde e direitos sexuais e reprodutivos naquelas províncias, como parte fundamental dos direitos humanos, referiu a embaixada da Suécia em Moçambique, em comunicado.
“O direito de decidir e exercer controlo sobre o próprio corpo, sexualidade e reprodução é fundamental para todas as pessoas. A redução das gravidezes indesejadas e da mortalidade materna dependem de um sistema de saúde funcional com serviços abrangentes, incluindo o acesso a contracetivos e aborto seguro”, disse Mette Sunnergren, embaixadora da Suécia em Moçambique, citada na nota.
Segundo o documento, o montante visa também apoiar a criação de um ambiente favorável à implementação da lei do aborto em Moçambique e reforçar o sistema de saúde em 40 unidades públicas de saúde em Nampula e Zambézia, além de divulgação de medidas de prevenção contra a covid-19.
O valor foi entregue à Ipas Moçambique, organização que tem como objetivo principal reduzir as mortes e as deficiências evitáveis, resultantes de gravidezes indesejadas e abortos inseguros.
Dados avançados no comunicado indicam que o aborto inseguro é uma das cinco principais causas de mortalidade materna em Moçambique.
Segundo o último senso populacional, o rácio de mortes maternas é de 452 mortes por 100.000 nados vivos, o que continua a colocar Moçambique dentre os países onde as mulheres têm elevado risco de morte durante a gravidez, parto e puerpério.
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