Embora negativo, o resultado ficou 54,1% abaixo da perda de 5,7 mil milhões de reais (880 milhões de euros) registada no mesmo trimestre de 2019.
O lucro, antes de juros, impostos, depreciação e amortização (da sigla em inglês Ebitda), cresceu na comparação ano a ano, atingindo 1,4 mil milhões de reais (220 milhões de euros).
Na comparação com o segundo trimestre do ano, as receitas da Oi diminuíram 5,9%, para 4,7 mil milhões de reais (cerca de 730 milhões de euros), mas em relação às registadas entre abril e junho de 2020 aumentaram 3,6%.
A operadora brasileira atribuiu este crescimento à expansão da fibra ótica, com uma média mensal de 149 mil clientes no terceiro trimestre.
Segundo o balanço financeiro, a Oi já tem 7,9 milhões de residências atendidas pela nova tecnologia de ligação.
No serviço móvel, destacou-se o crescimento de 2,1% nas receitas do modelo pós-pago e de 8,3% no pré-pago.
Nos primeiros nove meses do ano, a Oi perdeu 12,3 mil milhões de reais (1,9 mil milhões de euros), uma subida de 80,9% em relação às perdas registadas entre janeiro e setembro de 2019.
O volume de negócios total da Oi caiu 8% de janeiro até setembro, para 13,9 mil milhões de reais (2,1 mil milhões de euros), mas mostrou uma alteração da tendência entre julho e setembro em relação ao segundo trimestre do ano.
A dívida bruta da operadora de telecomunicações brasileira até ao final de setembro estava em 26,9 mil milhões de reais (4,2 milhões de euros), 50,3% superior na comparação anual e 3,1% superior ao segundo trimestre deste ano.
A Oi destacou que em ambos os períodos, a elevação da dívida foi causada principalmente pela desvalorização da moeda brasileira (o real) face ao dólar.
A operadora está em processo de recuperação judicial desde 2016.
Atualmente, a Oi é a quarta maior operadora de telecomunicações móveis do Brasil, com uma participação de mercado de cerca de 16%, atrás da Vivo, que lidera com 33%, da Claro (controlada pela mexicana América Móvil) e da TIM, que têm cerca de 24% do mercado brasileiro cada uma.
A empresa portuguesa Pharol tem uma participação acionista na Oi. Até 31 de dezembro de 2019, a Pharol detinha ações equivalentes a 5,5% do capital social total da operadora brasileira.
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