Tinha levantado voo havia seis minutos e eis que de repente começou a cair, despenhando-se muito perto da capital do País, Adis Abeba. A bordo do avião da Ethiopian Airlines seguiam 157 pessoas, contando com a tripulação. Pouco tempo depois, as autoridades locais confirmavam a morte de todos os passageiros. Segundo confirmou um porta voz da companhia aérea à emissora estatal etíope EBC, a bordo do Boeing 737-8 MAX estavam pessoas de 33 países: Quénia, mas também Canadá, Itália, China e Etiópia, sobretudo, mas também EUA, Holanda, Somália e Inglaterra. Sabe-se ainda que quatro tinham passaporte das Nações Unidas, sem que as nacionalidades tenham sido divulgadas.
A Ethiopian Airlines é membro da Star Alliance (a mesma que integra a transportadora portuguesa TAP) desde dezembro de 2011 e, de acordo, com o ‘site’ da aliança, trata-se da companhia de bandeira da Etiópia e líder em África. Fundada em 21 de dezembro de 1945, a sua rede de ligações inclui Europa, América do Norte, América do Sul, África, Médio Oriente e ainda Ásia.
As causas deste acidente ainda não são conhecidas, mas houve logo quem recordasse que há seis meses houve outro desastre com um Boeing 737 MAX 8.
Trata-se de um novo modelo recentemente lançado pelo gigante de aviação dos EUA, e é uma das versões mais recentes de um jato que foi lançado em 1967. Esta nova aeronave voou primeira vez a 29 de janeiro de 2016, mas no ano seguinte a marca mandou aterrar temporariamente todos os aviões devido a preocupações com um problema de qualidade de fabrico nos seus novos motores.
Em outubro passado um primeiro voo não acabava bem: a fazer a ligação entre Jacarta e a ilha de Sumatra, o Boeing 737-Max 8 ao serviço da companhia indonésia Lion Air afundou no Mar de Java, com 189 pessoas a bordo. A ligação à torre de controlo também se perdeu nos primeiros minutos de voo; e terminadas as buscas também não houve sobreviventes.
“No momento, parece uma coincidência”, salientou Richard Quest, especialista de avião citado pela CNN, “mas as autoridades vão obviamente avaliar esta ocorrência com a mesma aeronave e se há circunstâncias comuns entre os dois acidentes.”
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