John Chau, 26 anos, tinha uma missão e quis levá-la até ao fim. Apesar dos avisos dos pescadores que o deixaram no limite legal marítimo, o missionário remou de kayak até à illha Sentinela do Norte, na Baía de Bengala (Índia). Queria, como disse no seu diário, “anunciar Jesus a estas pessoas”. Mas as pessoas são uma tribo que ninguém sabe dizer quantos membros tem – 50?, 100? – que não gosta de estranhos.
O norte-americano foi lá uma primeira vez. “Arrependo-me de ter começado a entrar em pânico quando vi flechas nos seus arcos. Peguei no peixe [uma oferenda] e atirei-o para a direção deles. Eles continuaram a aproximar-se”, escreveu. Na segunda vez, dia 17 de novembro, já não saiu. Terá sido morto por uma das tribos mais isoladas do mundo – protegidas pela lei que impede alguém de se aproximar a menos de cinco milhas – porque, dizem, os sentineleses são muito agressivos e querem continuar sozinhos.
Mas há outras ilhas, com aquela imagem de paraíso de águas cristalinas e natureza abundante que escondem mistérios semelhantes.