Dois oficiais da polícia fizeram estas declarações em condição de anonimato, pois não estavam autorizados a dar mais detalhes do caso aos meios de comunicação.
O ataque ocorreu no subúrbio de Paris, em Trappes, hoje pela manhã.
O Estado Islâmico já havia reivindicado o ataque atravé da sua agência de propaganda, Amaq.
A terceira vítima, uma mulher que passava pelo local, ficou gravemente ferida no ataque.
Fontes policiais disseram à agência de notícias AFP que o agressor barricou-se num pavilhão após o ataque e foi preciso a intervenção de forças de segurança especializadas.
O ministro do Interior francês, Gerard Collomb, numa mensagem no Twitter também disse, mais cedo, que o atacante havia sido neutralizado, mas sem avançar se estava morto ou vivo.
A polícia local, através de uma mensagem divulgada na rede Twitter, aconselhou a população a evitar a zona.
As autoridades estão a tentar determinar se esse ataque é de natureza terrorista.
Líder do Estado Islâmico apela a seguidores para continuarem a ‘jihad’
Por coincidência, ou não, este ataque acontece horas depois de o líder do grupo extremista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, ter pedidio aos seus seguidores que continuem a “jihad” (guerra santa), num telegrama transmitido hoje, o primeiro registo que lhe é atribuído num ano.
A mensagem, transmitida por ocasião do Eid al-Adha, o festival muçulmano que marca o fim do Hadj, (nome dado à peregrinação realizada à cidade santa de Meca pelos muçulmanos) acontece quando o Estado Islâmico se encontra isolado no Iraque e na Síria.
O último registo de alegadas comunicações de Baghdadi remonta a 28 de setembro de 2017.
O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou, na terça-feira, um ataque em Cabul que se prolongou por mais de seis horas.
Ao todo, cerca de 30 granadas de morteiro foram disparadas sobre a capital afegã a partir de “dois locais distintos mas próximos”, segundo um comunicado da missão da NATO no Afeganistão.
Quatro dos atacantes foram mortos e cinco renderam-se, segundo o texto.
O grupo ‘jihadista’ reivindicou o ataque através da sua agência de propaganda Amaq. O alvo, segundo o grupo, era o palácio presidencial do Afeganistão.