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Quase todos a bordo do voo MH370 estavam insconscientes, na sequência da súbida despressurização da cabine enquanto o avião fazia, por duas vezes distintas, duas estranhas curvas à esquerda. O painel de peritos em aviação reunido pelo programa 60 Minutos do Channel 9 australiano acredita que o piloto, Zaharie Ahmad Shah, provalvelmente o único que estaria consciente, queria despedir-se da vista sobre Penang, na Malásia, a sua cidade natal.
A teoria a que estes especialistas chegaram agora aponta então para suicídio do piloto, de 53 anos, antecedido por um ato premeditado de homicídio em massa. A bordo seguiam mais 238 pessoas.
Neste exercício de reconstrução das últimas horas do voo 370 da Malaysia Airlines, os peritos acreditam que Zaharie despressurizou o aparelho, fazendo com que todos a bordo que não tivessem uma máscara de oxigénio colocada ficassem inconscientes. Isto explicaria duas coisas: o “silêncio” do avião – não houve pedidos de ajuda, nem mensagens para os familiares, nem tão pouco tentativas falhadas de contacto com o controlo de tráfego aéreo; e o tempo para manobrar o Boeing 777 até ao local onde se despenhou, sem deixar rasto, apesar das centenas de milhões de dólares gastos nos últimos quatro anos.
O avião, com 239 passageiros e tripulantes a bordo, desapareceu quando fazia um voo de Kuala Lumpur para Pequim em 2014.