Recorde:
Em caso de ataque nuclear, o condicionador de cabelo é para esquecer
Os testes nucleares na região montanhosa de Punggye-ri deixaram o local altamente instável – uma parte colapsou e há risco de fugas radioativas – e, acreditam peritos chineses, impróprio para uso.
O estudo, levado a cabo por grupo de geólogos da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, é revelado dias depois de o líder norte-coreano, Kim Jong-un, se ter comprometido a parar os ensaios nucleares e a encerrar o local onde tiveram lugar os seis testes nucleares do regime desde 2006.
Segundo avança o The Guardian, os cientistas chineses recolheram os dados em que basearam o estudo a seguir ao teste nuclear de 3 de setembro, considerado o maior de todos.
A explosão controlada, que fez a terra tremer, inicialmente, numa magnitude de 6.3 na escala de Richter, foi responsável por quatro outros sismos nas semanas seguintes. Os especialistas concluiram que oito minutos e meio depois do teste, houve um colapso no local.
Estima-se que a bomba testada nessa ocasião tinha 100 quilotoneladas de TNT, dez vezes mais potente do qualquer engenho testado anteriormente pela Coreia do Norte de mais de seis vezes mais potente que a bomba lançada sobre Hiroshima em 1945.
O estudo vai ser publicado no Geophysical Research Letters.