Desde que um camião entrou por uma avenida em Nice, a 14 de julho do ano passado, deixando 85 vítimas mortais, a Europa tem sido palco de vários atentados por atropelamento de peões. Ao todo, sem contar com o atentado desta quinta-feira em Barcelona, morreram 114 pessoas após uma investida de carros ou camiões.
Os condutores dos veículos tinham, na sua maioria, ligações ao autodenominado Estado islâmico, com exceção de um ataque em Londres junto a mesquita a 19 de junho deste ano. Neste caso, um homem galês de 47 anos atropelou um grupo de muçulmanos e fez um morto num ataque islamófobo. A capital britânica teve mais dois casos a registar, desta vez atribuídos a simpatizantes do Daesh.
A 3 de junho, uma carrinha avançou contra os peões da Ponte de Londres, num atentado que fez oito mortos. Quase três meses antes, a 22 de março, outro ataque terrorista na ponte de Westminster, perto do Parlamento britânico, acabou com cinco vítimas.
França teve dois incidentes, em Nice e em Paris – o último, alias, aconteceu no dia 9 de agosto quando um BMW avançou contra seis militares em Levallois-Perret, nos arredores da capital francesa. Em vésperas do Natal, a 19 de dezembro, foi a vez de Berlim contar 12 vítimas mortais quando um camião investiu contra um mercado numa das avenidas mais concorridas da capital alemã. Também Estocolmo, a 7 de abril, registou quatro mortos depois de um camião avançar contra a zona pedonal de Drottninggatan.