A polícia atualizou hoje para 22 o número de mortes da explosão na Arena de Manchester, após um concerto na noite de segunda-feira. O comandante da polícia de Manchester, no Reino Unido, acrescentou ainda que 59 feridos estão a ser tratados em oito hospitais diferentes da região.
Num balanço sobre a investigação feito esta manhã, Ian Hopkins adiantou que a polícia acredita que o responsável pela explosão foi um homem apenas, que “transportava um engenho explosivo improvisado, que ele detonou causando esta atrocidade”.
A polícia acredita que o autor do ataque terá morrido na explosão, tratando-se possivelmente de um ataque suicida.
Este ataque ocorreu na segunda-feira à noite no pavilhão Arena de Manchester, onde decorria um concerto de Ariana Grande, indicou a polícia.
Em comunicado, o serviço de ambulâncias da região noroeste de Inglaterra informou ter transportado 59 feridos para hospitais de Manchester.
Não há registo de portugueses entre as vítimas
O Governo português está desde segunda-feira à noite a acompanhar o caso da explosão ocorrida num concerto em Manchester e até ao momento não tem indicação de portugueses entre as vítimas do ataque, que causou 22 mortos.
Segundo fonte da Secretaria de Estado das Comunidades, o caso está a ser acompanhado desde segunda-feira à noite, quando ocorreu a explosão, na Arena de Manchester, e, para já, não há qualquer indicação de cidadãos portugueses entre as vítimas.
Cantora destroçada
A cantora Ariana Grande, que tem concerto marcado para o próximo dia 11 em Lisboa, afirmou hoje estar “destroçada”, após a explosão no final do seu concerto em Manchester.
“Destroçada. Do fundo do meu coração, lamento imenso. Não tenho palavras”, escreveu a cantora norte-americana na sua conta da rede social Twitter.
A explosão ocorreu pelas 22:45 de segunda-feira junto à Arena de Manchester, no final de um concerto de Ariana Grande.
Scooter Braun, representante de Ariana Grande, também manifestou pesar pelas vítimas. “Esta noite os nossos corações estão destroçados. As palavras não podem expressar a nossa dor pelas vítimas e famílias afetadas neste ataque sem sentido”, disse Braun nas redes sociais.
Testemunhas descreveram que, pouco depois de Ariana Grande se ter despedido do público e de se terem acendido as luzes do Manchester Arena, uma grande explosão provocou o pânico entre os espetadores, que correram à procura de uma saída.
“Choramos pelas vidas das crianças e dos entes queridos que foram levadas por este ato cobarde”, disse o representante da estrela pop, que agradeceu o trabalho aos serviços de emergência de Manchester que “correram para o perigo para ajudar a salvar vidas”.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, condenou o “ataque terrorista terrível” que ocorreu na Arena de Manchester e disse estar a trabalhar “para estabelecer todos os detalhes do que está a ser tratado pela polícia como um terrível atentado terrorista”, manifestando o seu pesar às famílias das vítimas.
Theresa May preside esta manhã a uma reunião da Comissão Cobra, que é acionada em situações de crise e inclui representantes de forças da polícia e de outras autoridades.
A capacidade da Arena é de 21 mil pessoas e o recinto estava cheio de jovens e adolescentes para assistirem ao concerto da cantora Ariana Grande.