No passado dia 7 de junho, Colin Scott, de 23 anos, e a sua irmã mais nova, Sable, visitavam a Norris Geyser Basin, a região termal mais quente de todo o Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA.
Nesta zona, a temperatura da água ácida chega a atingir os 450 graus. Por isso, existem barreiras para manter as pessoas longe dos locais perigosos. “O mais importante é a segurança das pessoas, porque trata-se de um ambiente implacável”, contou Lorant Veress chefe dos guardas de Yellowstone, ao canal virtual Kulr 8.

Vários sinais impedem a passagem para junto das águas termais em ebulição
Infelizmente, os dois irmãos não seguiram as indicações e ultrapassaram a barreira de segurança. Colin acabou por ter uma morte muito dolorosa ao ser dissolvido pela água em ebulição.
O depoimento da irmã de Colin foi preponderante para a realização do relatório oficial do acidente que foi divulgado esta semana. De acordo com Sable, os dois tinham atravessado a vedação em busca de uma fonte na qual pudessem entrar. Ao tentar verificar a temperatura da água, Colin escorregou e acabou por cair na água.
De acordo com o relatório, Sable gravou com o seu telemóvel um vídeo que mostra o momento em que o seu irmão se dirige para a fonte termal. Para salvaguardar a família da vítima, o vídeo não será divulgado.

As fontes termais coloridas são um dos principais atrativos de Yellowstone
No dia do acidente, os guardas ainda conseguiram encontrar o corpo do jovem, mas uma tempestade impediu-os de o remover da água. No dia seguinte, quando retomaram as buscas, o corpo já tinha sido decomposto. Segundo Veress, a água estava muito agitada e ácida.
Desde a sua abertura, em 1872, o Parque Nacional de Yellowstone já fez várias vítimas. O primeiro acidente registado dá conta da morte de 22 pessoas.
O Guarda do parque referiu ainda que é fundamental que os visitantes cumpram as normas de segurança estabelecidas, para o seu próprio bem e da natureza.