2015 foi o ano em que mais mortos por terrorismo houve na Europa ocidental (148) desde 2004 – e 2016 (Paris, 138 mortos, no Bataclan e Bruxelas, 35 falecidos) vai pelo mesmo caminho. As baixas de 2015 devem-se sobretudo aos ataques sobre Paris – o do Charlie Hebdo e vários outros. Mas há que relembrar que os atentados de Atocha, em Madrid, nesse 2004 foram os mais mortíferos de que há memória desde a II Guerra Mundial. E, segundo o Índice de Terrorismo Global, Um think tank australiano, o terrorismo continua a castigar esmagadoramente (mais de 70% em número de mortos) o Médio Oriente e África. De facto, como se vê nestes gráficos, os ataques contra alvos europeus têm diminuido desde 1970 até hoje. E, de 2004 a 2004,k as maiores vítimas são o Iraque, Afeganistão e Paquistão. Na Europa, só a Rússia se destaca.
Atentados: O medo, fora do nosso umbigo
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Dois gráficos para compreender que o terrrorismo na Europa já foi bastante pior. Ou porque não devemos ceder ao medo