O inquérito promovido pela Stonewall, uma organização que defende os direitos LGBT (acrónimo de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), avaliou o envolvimento do pessoal e o desenvolvimento das carreiras, entre outros fatores.
Foram entrevistados mais de 60 mil colaboradores, de 400 empresas e instituições, e, entre todas, o MI5 reuniu a pontuação mais alta, sendo eleito o lugar mais gay-friendly para trabalhar.
“É o reconhecimento do progresso contínuo que temos feito”, reagiu o diretor-geral dos serviços secretos ingleses, Andrew Parker. “A diversidade é vital para o MI5, não só porque devemos representar as comunidades que servimos, mas porque confiamos nas capacidades das pessoas mais talentosas, sejam elas quem forem.”
Foi um caminho longo. O MI5 só entrou pela primeira vez na lista da Stonewall há quatro anos, e este “prémio” surge 25 anos depois de ser levantada a proibição de recrutar colaboradores homossexuais ou lésbicas.
No Top Five, a seguir ao MI5 aparecem o Lloyds Banking Group, a National Assembly for Wales, a B3Living e, em ex aequo, a Pinsent Masons e a Tower Hamlets Homes.