Chamam-se Range-R e foram primeiramente desenhados para serem usados no Iraque e Afeganistão. Funcionam através de ondas de rádio, detetando movimentos, incluindo a respiração, a uma distância de até 15 metros. Na prática, tornam possível não só saber se alguém está dentro de uma casa, mas em que sítio específico se encontra e se se está a mexer, embora sem produzir quaisquer imagens.
Segundo os meios de comunicação norte-americanos, os aparelhos começaram a ser usados há pouco mais de dois anos, mas com pouco conhecimento por parte do público ou dos tribunais. Se a sua utilização é defendida por antigos e atuais agentes federais como crucial para garantir a segurança dos agentes em caso de necessidade de entrar num edifício ou resgatar reféns, levanta também preocupações acerca da extensão da vigilância governamental.
O uso destes radares foi praticamente desconhecido até dezembro, quando um tribunal analisou um caso da polícia de Denver que entrou na casa de um homem procurado por violação da liberdade condicional. Na altura, recorda o USA Today, os magistrados expressaram a sua preocupação com o facto de a nova tecnologia ter sido usada sem mandado de busca.