“Não se pode subestimar as dificuldades da tarefa que ainda temos pela frente”, sublinhou este sábado o chefe do Governo australiano, Tony Abbott, mostrando-se confiante que os “pings” detetados pelas equipas de busca sejam mesmo das caixas negras do avião desaparecido desde 8 de março. No entando, contrapôs o governante, os sinais detetados na terça-feira não puderam até agora ser confirmados.
“Tentar localizar alguma coisa a 4.500 metros da superfície, a cerca de mil quilómetros de terra, é uma tarefa gigantesca”, afirmou, em declarações aos jornalistas durante uma visita à China.
Abbot explicou ainda que “uma vez que o sinal está a desvanecer-se rapidamente, o que estamos agora a tentar é conseguir tantas deteções quanto possível para reduzir a área de buscas”.
A análise dos dados de satélite disponíveis levam as autoridades a acreditar que o avião, com 239 pessoas a bordo, saiu da rota por razões ainda desconhecidas e despenhou-se no sul do Oceano Índico.