Segundo a agência oficial chinesa, a Xinhua, a criança, cujo nome não foi divulgado está internada no hospital oncológico de Jiangsu, em Nankin, Este da China, e está doente porque vive junto a uma estrada e passa a vida a inalar todo o tipo de partículas poluentes.
As autoridades chinesas reconhecem que um quarto da poluição no país advém das emissões dos veículos motorizados sendo que o restante parte das emissões industriais, químicas e de centrais de energia, pós de obras de construção e areis microscópicas dos desertos do norte do país.
Em Pequim, palco de frequentes nuvens poluentes, as mortes por cancro no pulmão aumentaram 56% entre 2001 e 2010, como assinala hoje o diário de língua inglesa que se publica em Hong Kong, South China Morning Post.
Segundo um estudo da Organização Mundial de Saúde feito em 2010, a poluição nesse ano provocou 1,2 milhões de mortes prematuras em todo o mundo, incluindo, pelo menos, 140.000 por cancro do pulmão.
No fim de semana o perito Hao Xishan afirmou numa conferência médica realizada em Tianjin, nordeste da China, que o país já regista cerca de 20% dos diagnósticos de cancro em todo o mundo.