“Ela reconhece que atacou o Islão e por isso tentámos matá-la e se tivermos outra oportunidade vamos mesmo matá-la e isso vai fazer-nos sentir muito orgulhosos”. Foi com estas palavras que Shahidullah Shahid reteirou a ameaça de morte a Malala Yousafzai, baleada na cabeça no ano passado por defender o direito à educação das jovens paquistanesas.
A ameaça surge numa altura em que o nome de Malala se conta entre os favoritos ao Nobel da Paz, cujo vencedor será conhecido na sexta-feira.
Em entrevista à BBC, a jovem afirmou que o galardão seria “uma excelente oportunidade”, mas que o seu verdadeiro objetivo continua a ser uma “educação universal”.
Malala vive agora no Reino Unido com a família, mas planeia regressar ao Paquistão.