Segundo o governador do estado de São Paulo, a ideia é resgatar os casos considerados mais graves, segundo avaliação médica, que irão disponibilizar um tratamento ao toxicodependente. Em caso de recusa, um juiz poderá determinar o internamento imediato, ainda que involuntário, do indivíduo.
As autoridades garantem, no entanto, que os internamentos compulsivos não serão feitos com recurso a força policial, mas antes com a intervenção de equipas médicas.
Para o contacto com os toxicodepentes estarão em campo os “abordadores de rua”, que avaliarão a necessidade de intervenção médica.
Doenças graves como sida, tuberculose ou hepatite merecerão um encaminhamento para o hospital, após o que os pacientes serão interrogados sobre se desejam ou não permanecer internados.
A nível estadual existem, neste momento, 700 vagas disponíveis para o tratamento de toxicodependentes.