A detenção de Salvatore Perrone, um vendedor de 63 anos, residente em Staten Island, teve lugar depois de as autoridades o terem interrogado e descoberto na casa da sua parceira uma mala com uma arma do tipo e calibre da utilizada nos homicídios que ocorreram no bairro de Brooklyn.
O saco continha ainda munições, meias de mulher, luvas e várias facas, indicou a polícia de Nova Iorque em conferência de imprensa.
Perrone, que responde por três acusações de homicídio, terá admitido a sua implicação em pelo menos duas das mortes, ainda que não tenha sido divulgado o motivo do crime, refere a agência noticiosa espanhola Efe.
De acordo com as autoridades, os corpos apresentavam algumas semelhanças, estando parcialmente cobertos pela roupa ou por uma caixa.
Além disso, indicaram, a localização de cada um das lojas dos comerciantes mortos formam um triângulo equilátero, estando a aproximadamente seis quilómetros de distância umas das outras e todos os endereços têm em comum o número oito.
O suspeito, que tem cadastro por roubo e assédio, entregou-se voluntariamente numa esquadra da cidade.
Todas as vítimas são do sexo masculino, de meia-idade, donos ou gerentes de lojas e oriundas do Médio Oriente.
A morte mais recente foi a de Rahmatollah Vahidipour, 78 anos, na sexta-feira.
Mohammed Gebeli e Isaac Kadare, de 65 e 59 anos, respetivamente, foram mortos em julho e em agosto.