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No âmbito da investigação aos atentados de julho, na Noruega, as autoridades conduziram Anders Behring Breivik à ilha onde decorreu o massacre. No local, o autor confesso do crime não se mostrou impassível, “mas não mostrou qualquer remoso”, revelou a polícia norueguesa.
As autoridades levaram-no a reconstruir os passos que deu naquelas oito horas em que permaneceu na ilha e Utoya, uma diligência que lhes permitiu recolher “muitas informações novas, que não tinhamos conseguido obter, apesar das 50 horas de interrogatório”, conforme anunciou o responsável pela acusação.
“Sentimos agora que temos uma perspetiva clara de como todos morreram ou foram atingidos”, acrescentou.
Sempre escoltado por uma dezena de polícias armados, Anders Breivik reconstruiu os seus passos na ilha também sob vigilância de um helicóptero, devido aos receios das autoridades de um atentado. Envergando também um colete à prova de bala, o autor confesso do massacre esteve sempre algemado. Para o transporte até à ilha, a polícia usou o mesmo barco de que Anders Breivik se serviu no dia 22 de julho.