Após sete anos de intervenção e 4415 soldados mortos, as tropas da 4ª brigada blindada e a 2º divisão de infantaria regressam a casa.
No total são 90 mil soldados que abandonam o país, permanecendo no terreno 50 mil elementos para apoiar e treinar o exército iraquiano.
A viagem pelo deserto do Kuwait demorou semanas a ser preparada por questões de segurança.
“Os últimos elementos atravessaram a fronteira às 06h00 (04h00 em Lisboa)”, confirmou um porta-voz do exército norte-americano, o tenente-coronel Eric Bloom.
Nas imagens transmitidas pela BBC é visível um soldado americano com os dedos a fazer o “V” de vitória e a gritar: “Nós ganhamos, terminou!”.
Geral Zebari, o chefe do exército iraquiano é da opinião que a saída dos norte-americanos é prematura pois não existe um verdadeiro governo de transição.
P.J. Crowley do Departamento de Estado norte-americano, por seu lado, defende que o envolvimento dos Estados Unidos no Iraque está longe de terminar mas que a intervenção passará a ser menos interventiva e mais focada na sociedade civil. “Nós temos um compromisso de longo prazo para o Iraque”, disse no canal de televisão MSNBC.
O clima no Iraque continua a ser de tensão e violência, Ainda esta semana, um atentado num centro de recrutamento resultou na morte de 59 novos recrutas, enquanto uma centena sofreu ferimentos.