Harry Crowther é um menino que vive em West Yorkshire, Inglaterra, e sofre de síndrome de Hutchinson-Guilford, uma progeria, que no seu caso se desenvolve de forma atípica. Esta doença genética é tão rara que o caso de Harry é o único confirmado no Reino Unido.
Aos 11 anos Harry já sofre de artritre e o seu cabelo cresce de forma muito lenta. O menino também sofre de dores nos ossos, principalmente, nos dedos e clavículas. Tem de tomar analgésicos diariamente para aguentar as dores. A sua alimentação tem de ser feita consoante uma dieta rigorosa muito baixa em gosrduras.
A doença só apresenta sintomas a partir do primeiro ano de idade. No caso de Harry o diagnóstico confirmou-se aos sete anos de idade depois de os pais terem notado umas manchas esquisitas que se foram desenvolvendo com o crescimento do menino. Em entrevista à BBC, a mãe do menino declarou que “muitos especialistas tiveram dificuldades em diagnosticar o problema do Harry. Por fim, alguém disse que, pela sua aparência, Harry poderia sofrer de algum tipo de progeria. Fomos ao centro médico UT Southwestern, em Dallas, para confirmar o diagnóstico.”
Os pais ficaram aliviados por o menino não ter progeria clássica, sendo que a longevidade dos doentes com esta condição não costuma ultrapassar a fase da adolescência. Por outro lado, não encontraram ninguém com quem partilhar experiências. Alguém que já tivesse passado pela mesma situação.
Por terem sentido esta dificuldade, e falta de informação, os pais de Harry criaram um grupo na rede social Facebook, que pretende divulgar informações sobre a doença e ainda ajudar também outras pessoas com sintomas semelhantes a quem a doença ainda não tenha sido diagnosticada.
Apesar de todas as suas limitações físicas, e de se cansar com facilidade, Harry é um escuteiro dedicado que adora andar de bicicleta e skate.