Claudio Vitale, que regressou a casa depois de uma semana de recuperação num hospital, explicou que, apesar de ter padecido de dores durante meia-hora, decidiu continuar com a operação, que estava “numa fase delicada”.
Uma análise ao sangue, praticada durante uma breve pausa da intervenção cirúrgica, revelou que se tratava de um enfarte.
“Se me tivessem substituído, o colega teria encontrado uma situação crítica, com uma hemorragia em marcha. Preferi acabar, extrair o tumor, proceder à hemostase e depois correr à sala de operações do lado para me submeter a uma intervenção”, acrescentou o cirurgião.
Vitale, que foi submetido a uma angioplastia, adiantou que o filho do paciente que operou lhe enviou, comovido, muitas mensagens de agradecimento.