A China anunciou, na segunda-feira, a quinta morte devido ao ressurgimento da gripe das aves desde o início deste ano, já mais mortífero que 2008, que teve três mortes confirmadas.
Apesar da China não admitir que se trate de uma epidemia, a OMS já apelou à prudência por ocasião do Novo Ano Chinês, sinónimo de deslocações em massa.
Um jovem homem de 18 anos morreu, na segunda-feira, após ter contraído o vírus do H5N1 na região de Guanxi, no sudoeste da China, anunciou o ministério da Saúde, citado pela agência Nova China.
“Não há qualquer prova de uma epidemia. Além disso, os casos registados são espaçados geograficamente e esporádicos, sem nenhum sinal de uma conexão entre eles”, indicou Peter Cordingley, porta-voz da OMS para a região do oeste Pacífico.
“O que vemos está actualmente conforme o que tínhamos previsto e mais ou menos semelhante ao que se passou nos anos precedentes”, acrescentou.Desde o início deste ano, quatro outras mortes foram anunciadas na China, onde o vírus fez o seu reaparecimento após uma acalmia de cerca de um ano.Com efeito, a China não registou qualquer morte por gripe das aves desde o fim de Fevereiro de 2008, os três casos mortais do ano passado registaram-se no início do ano.
As novas mortes deste ano foram registadas em diversas províncias ou regiões da China: Shandong (nordeste), Pequim, Xinjiang (noroeste), Guizhou (sudoeste) e Guanxi.
Esta nova morte eleva a 25 o número de casos mortais de gripe das aves na China desde 2003, segundo um cálculo da Organização mundial da saúde (OMS).