Mil milhões de dólares. Foi isso que o filme Super Mario Bros. arrecadou nas bilheteiras de todo o mundo, em cerca de um mês. É, de longe, o maior filme do ano, com uma receita duas vezes maior do que o segundo classificado. Por altura da chegada do canalizador ao grande ecrã, a série The Last of Us já acumulava elogios dos críticos após ter alcançado a segunda melhor estreia na HBO desde 2010. Ambos têm em comum o facto de serem adaptações de videojogos, um meio tradicionalmente difícil de traduzir para televisão e cinema, com um historial que flutua entre a desilusão e o ridículo. Os dois sucessos mostram uma indústria de videojogos que já contagia e rivaliza com outras formas de entretenimento, ocupando um lugar cada vez mais central nas nossas vidas. Game over?
Embora ainda sejam considerados por muitos como uma coisa de miúdos, os videojogos são hoje um colosso de entretenimento. Segundo as estimativas da Newzoo, o mercado global de jogos de vídeo vale cerca de 184 mil milhões de dólares, já acima do cinema e da música e, esperam os especialistas, a caminho de ultrapassar a televisão.