A nova edição do Monopólio chama-se Ultimate Banking e deverá chegar ao mercado no próximo outono. A grande novidade é que, em vez das coloridas notas de papel, traz uma espécie de terminal multibanco e cartões de débito. Todas as transações são registadas em formato digital.
Pode o leitor perguntar: “Só agora?”. Já o novo século vai no 16.º ano… A verdade é que não é a primeira vez que a Hasbro, a empresa do Monopólio, tenta popularizar o jogo sem o dinheiro físico. Fê-lo em 2006 e repetiu em 2012. Mas nunca conseguiu celebrizar estas versões – o Monopólio que vende é mesmo o das notas em papel.
Agora, nova tentativa com este Ultimate Banking, mais aprimorado e que apresenta outras novidades. Por exemplo, as cartas da sorte podem trazer eventos que fazem flutuar, em tempo real, o valor dos ativos, ou seja, das propriedades. São as chamadas turbulências financeiras, sintoma da instabilidade (ou nervosismo) dos mercados.
Criado nos Estados Unidos da América em 1935, o Monopólio é distribuído em mais de 100 países. Faz parte das memórias de muitos convívios, ao longo de gerações. Agora tenta reinventar-se para atrair os jovens.
Com o novo sistema, a contabilização das transações é totalmente automática. Haverá ainda espaço para a batota? Afinal, a piada do jogo também passa por aí.