TUDO SOBRE O OE 2013:
Principais medidas do Orçamento do Estado
A subida do IRS é a grande responsável para esta situação e apenas nos agregados em que o rendimento mensal bruto não ultrapassa os 1.000 euros mensais é que esta situação não se verifica. Em todos os outros cenários analisados pela consultora, seria melhor para os contribuintes continuar sem subsídio de férias e de Natal e manter o IRS sem alterações.
No caso de um casal, em que ambos os cônjuges recebem dois mil euros brutos por ano, a perda de rendimento líquido é de mais de 1%. Para este casal, tendo em conta a redução salarial entre 3,5% e 10% em vigor e tendo em conta o corte do subsídio de férias e de Natal, o salário bruto anual seria de 46.320 euros. Em 2013, com a reposição do subsídio de Natal, o rendimento anual será de 50.180 euros.
Também aos pensionistas o Governo vai devolver 1,1 subsídios, mas nalguns casos acaba por retirar o equivalente a dois subsídios, podendo os reformados perder entre 49 euros e quase 10 mil euros.
De acordo com as simulações da Deloitte, sem considerar deduções à coleta (para além das deduções pessoais em função da composição do agregado familiar), verifica-se que em apenas três casos – num total de doze — a pensão líquida aumenta em 2013 face a este ano.
Estes casos dizem respeito a um solteiro/viúvo com um rendimento de referência mensal na ordem dos 700 euros (sem reduções) que veria a sua pensão liquida aumentar em 7,05 euros, e nos casos dos solteiros/viúvos, e casado/1 titular, com um vencimento antes de reduções de 1.000 euros, que veriam a sua pensão aumentar 291,60 euros e 474,04 euros, respetivamente.