No livro COMO SAIR DA CRISE sugiro a mudança da capital. Metade dos burocratas não viriam para uma cidade pequena, como ocorreu em Camberra, Otawa e Brasília. São os países que nem entraram na crise. A revisão constitucional deve nos permitir o regionalismo e a capital Lusa (bom nome?) na zona de Abrantes ou Pombal. O dez-anos-sem-betão, tão bem sugerido por Fernando Ulrich, serão óptimos para modernizar o transporte ferroviário em bitola europeia e trazer mais Alfas e as novas, leves carruagens de carga, para facilitar a exportação do interior.
Como na Suécia há 10 anos, travar auto-estradas e melhorar a segurança nas curvas das EN no interior, traria turistas para desfrutar da natureza, dos vinhos e do desporto, que hoje os leva ao distante Oriente ou Chile. Sem contar Congressos Ibéricos e Ibero-americanos de ricos profissionais. Levariam bebidas, doces e artesanato local. São dois mil milhões por ano, 50 mil empregos, que Lisboa não nos deixa ganhar. O mesmo que perderemos em 2010-2011 na construção e no turismo. Nesta era de rede social, que tal uma petição para mudar a capital?
*Autor de Empreender Turismo de Natureza e Como Sair da Crise