As bolsas europeias abriram as sessões desta terça-feira em alta, depois dos tombos de segunda-feira. A Euronext Lisboa não foi excepção e abriu com o índice PSI-20 a subir 1,69 por cento. Minutos depois, a bolsa portuguesa estava ganhar 2,66 pontos. Na segunda-feira, a praça portuguesa acompanhou as congéneres mundiais e registou a maior queda de sempre, com o índice de referência PSI-20 a perder 9,86% para 6.954,87 pontos, a maior quebra entre as bolsas europeias. Em Paris, o índice CAC abriu a ganhar 2,66 por cento, em Frankfurt o Daxi subia 1,18 %e em Londres o aumento foi de 1,50 por cento. Também as bolsas asiáticas mostravam esta terça-feira sinais de recuperação, com vários índices a recuperar ou a conseguirem abrandar os ciclos negativos dos últimos dias. Na bolsa australiana as acções subiram depois do banco central ter decidido cortar as taxas de juro em um ponto percentual, mais do que o esperado, baixando-as para 6 por cento. Em resposta, o índice ASX-200 subiu 2 por cento, depois de ter aberto em queda de 3,7 por cento. Os mercados na Coreia do Sul, Índia, Singapura e Taiwan estavam a reagir em alta, enquanto o de Hong Kong e da China estavam encerrados, devido a feriado. Em Singapura, a bolsa tinha aberto a perder 1,39%, mas a meio da sessão já tinha recuperado e estava em alta de 2,45 por cento. Na bolsa de Tóquio o índice Nikkei fechou em queda, a perder 3,032%, fixando-se nos 10.155,90 pontos, mas durante a sessão chegou a baixar da mítica barreira dos 10.000 pontos, acabando por conseguir recuperar parcialmente, em resposta à decisão do banco central sobre a manutenção da taxa directora de juros. O banco central japonês, que esta terça-feira injectou, pelo 15º dia consecutivo, mais dinheiro no mercado, decidiu manter inalterada a taxa directora de juros, que continua a ser de 0,5%, o que acontece pelo 20º mês consecutivo. Um analista citado pela Associated Press explicou a tendência altista com um retomar da confiança dos investidores, convencidos de que as acções na bolsa japonesa tinham caído demasiado e demasiado depressa e animados por uma recuperação à última hora de Wall Street. Contudo, os corretores continuam preocupados com os sinais com as quebras muito acentuadas nas bolsas europeias, na sequência dos receios de alargamento da crise financeira a bancos europeus, obrigando os governos a acorrer em salvamento de algumas entidades bancárias.
Bolsas europeias e asiáticas em recuperação
Depois de, na segunda-feira, ter registado a maior queda de sempre, a Bolsa de Lisboa abriu em alta, seguindo a tendência das suas congéneres europeias. Também as bolsas asiáticas mostram sinais de recuperação, depois de um dia trágico para os mercados