É já nesta sexta-feira, 31, que Gisela João sobre ao palco do Coliseu do Porto para apresentar o novo espetáculo, baseado sobretudo no novo repertório do álbum Nua, editado no final do ano passado. No dia 7 de abril é a vez de Lisboa.
Muitos dos ensaios aconteceram na casa da fadista, um terceiro andar na zona dos Anjos, em Lisboa. Mas todo o conceito do espetáculo nasceu dos diálogos de Gisela com André E. Teodósio (da companhia Teatro Praga), autor da cenografia. “Não consigo trabalhar com alguém se essa relação se limitar a uma coisa de trabalho, não me sinto bem…”, diz Gisela, explciando como se sente próxima do seu amigo André.
Se em 2015, na estreia nos coliseus, o cenário, com nuvens flutuantes, vídeos e muitos jogos de luz era complexo e apelava a um sentido narrativo, nestes concertos tudo é mais íntimo, simples e cru. André fala de Gisela em palco como “uma flor a desabrochar à frente de toda a gente”. “Ele conhece-me muito bem”, confia Gisela. E a parceria, ao que tudo indica, é para manter: “Seja para um concerto em casa da família ou no Coliseu, trabalhamos da mesma maneira, só muda a escala e a visibilidade”, diz André E. Teodósio
Veja aqui o vídeo de Labirinto ou Não Foi Nada do último álbum, Nua