As 25 coisas que, provavelmente, não sabia sobre Bob Dylan
1. Nasceu em Duluth, no Minnesota, e os pais registaram-no como Robert Allen Zimmerman. Antes de escolher o nome Bob Dylan, ainda andou por aí a responder por Elston Gunnn (sim, com três énes).
2. Apaixonou-se pelo folk no final dos anos 50, ao ouvir um disco de Odetta. Saiu da loja, trocou a sua guitarra elétrica e amplificador por uma guitarra acústica, e aprendeu a tocar todas as suas músicas.
3. A primeira vez que gravou alguma coisa foi a tocar harmónica, numa sessão com Harry Belafonte.
4. Assinou com a Columbia Records aos 20 anos. Como era menor e não queria pedir autorização aos pais, inventou que era órfão.
5. Gravou algumas das suas músicas mais conhecidas (Mr. Tambourine Man, por exemplo) sem ensaiar e em apenas um ou dois takes.
6. O acidente de moto que sofreu em 1966 pode ter-lhe salvo a vida. Como partiu algumas vértebras, teve de ficar uns tempos sossegado em casa, a pensar.
7. No liceu, ele e a sua banda foram rejeitados na audição para um concurso de talentos porque consideraram-nos demasiado chocantes.
8. Sob a sua fotografia no livro de curso está a frase “juntar-se a Little Richard” como objetivo de vida.
9. Cresceu a ver filmes de graça porque um seu bisavô e tios eram donos dos maiores cinemas em Hibbing, no Minnesota.
10. Depois de ver Fúria de Viver ficou obcecado com James Dean.
11. Nos anos 60, quando morava em Greenwich Village, Nova Iorque, passava horas a jogar xadrez.
12. Além de compor música, gosta de escrever, recuperar carros antigos, andar a cavalo e pintar. A pintura da capa do álbum Self Portrait (1970) é sua.
13. Adorava poder entrevistar algumas pessoas que já morreram: J. F. Kennedy e Apollinaire, por exemplo, “porque deixaram para trás uma grande confusão e deixaram toda a gente a especular”.
14. Não se lembra de ter introduzido os Beatles nos prazeres da marijuana. À revista Playboy, disse que ele próprio experimentou pela primeira vez num coffeehouse, em Minneapolis.
15. Um dia trocou uma pintura de Andy Warhol por um sofá. Era um Elvis Presley e ficou para sempre arrependido da troca “estúpida”.
16. Quando Elvis morreu, Dylan não trocou uma palavra com ninguém durante uma semana.
17. A sua primeira mulher, Sara Lownds, trabalhava como coelhinha da Playboy.
18. Os pais são judeus mas ele nunca ligou grande coisa a esse facto até alguém escrever “Bob Dylan é judeu”. Nessa altura, começou a interessar-se pelas suas raízes.
19. Já atuou em espetáculos de apoio ao grupo judeu ultra-ortodoxo Lubavitch.
20. Era fã de Prince. “Quem é que não gosta dele?”, perguntava, nos anos 80. “É um tipo fantástico, consegue fazer qualquer coisa, não é?”
21. A sua maior influência, disse-o mais do que uma vez, é o vagabundo de Charlie Chaplin.
22. Quando atuou para o Papa João Paulo II, em 1997, o cardeal Joseph Ratzinger (futuro Papa Bento XVI) tentou evitar que Dylan tocasse.
23. Em 2008, o comité do prémio Pulitzer deu-lhe uma menção especial pelas suas “composições líricas de poder poético extraordinário”.
24. Ao fim de quase trinta anos da sua Never Ending Tour, nunca gravou um único disco ao vivo.
25. Gostava de ser lembrado como alguém que tentou amar alguém.