Amy Herbst ficou impedida de trabalhar após uma cirurgia que decorreu enquanto estava a dar à luz e que lhe provocou flatulência crónica, em fevereiro do ano passado. A cantora, que atuava com a companhia de ópera de Nashville, conta que se encontra impedida de exercer a sua profissão.
O incidente resultou num ação judicial contra o Fort Campbell’s Blanchfield Army Community Hospital, onde está declarado que, “como resultado da sua incontinência e flatulência excessiva, Herbst vê-se incapacitada de trabalhar como cantora de ópera profissional”.
O procedimento cirúrgico realizado durante o parto chama-se episiotomia e consiste no corte do tecido que separa a vagina do ânus, de forma a permitir a passagem do bebé recém-nascido.
O rasgo foi reparado após a cirurgia, mas Herbst queixou-se numa consulta de rotina de sentir “dificuldade em controlar os movimentos intestinais”. Uma enfermeira confirmou que o corte não foi composto devidamente e que os dois órgãos estariam ligados sem a separação do períneo.
O problema não tem uma solução simples e a cirurgia reconstrutiva pode não ser suficiente para Herbst voltar ao normal. A cantora e o marido pretendem ser indemnizados em cerca de 2 milhões de euros.
