Uma hora antes do início do desfile, marcado para as 15:00, a zona do Marquês de Pombal preenchia-se de uma mancha crescente de populares de cravos vermelhos empunhados ou ao peito.
Ao som de bombos, das palavras de ordem “25 de Abril, sempre, fascismo nunca mais” e sob dezenas de bandeiras de Portugal, partidos políticos, organizações sindicais e movimentos cívicos e algumas da Palestina, o desfile arrancou lentamente, mas em festa, cerca das 15:30, depois das duas chaimites chegarem à Avenida.
Entre os vários milhares de manifestantes, cruzam-se pessoas de todas as gerações, algumas que já tinham saído à rua há 50 anos e outras que nasceram em liberdade e fazem questão de a celebrar. “Eu não estava lá, mas estou aqui. 25 de abril , sempre”, lia-se num cartaz.