O famoso relatório que critica a forma como o supervisor bancário geriu a crise do Banco Espírito Santo (BES) nos meses que antecederam a sua resolução, em 2014, vai continuar fechado num cofre. O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu que deve permanecer como está, em sigilo absoluto, e que não há razões para levantar o segredo de supervisão. A decisão, à qual a VISÃO teve acesso, foi tomada a 12 de janeiro no âmbito do processo de insolvência do BES.
“Do ponto de vista político, essa decisão [de não divulgação] não faz sentido nenhum. Se o Banco de Portugal cometeu erros, não pode ser protegido dos erros que cometeu”, diz à VISÃO a deputada Mariana Mortágua. Já Fernando Negrão, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito às perdas do Novo Banco, diz que terá de conhecer a decisão para avaliar o que pode ser feito. “É a primeira vez que uma comissão de inquérito é confrontada com uma decisão de um tribunal de recurso negando-lhe o acesso a um documento.”
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