A IBM Japão, a Shimizu e a Mitshubishi são três das cinco empresas que estão a trabalhar em parceria desde o ano passado na criação de um aparelho que se assemelha a uma mala de viagem, mas que na verdade é um robô com sensores, visão de máquina e capacidade de IA que auxilia a movimentação em segurança de pessoas que não vejam bem.
A mala robotizada ajuda os utilizadores, com base na informação da localização e em dados de mapeamento, a percorrerem caminhos a pé e em rotas que sejam predefinidas. Para auxílio à navegação, o sistema usa dados de vídeo e provenientes de outros sensores. O objetivo é que os utilizadores consigam evitar obstáculos, se apercebam da existência de lojas nas imediações e sejam guiados para realizar ações como aguardar numa fila, noticia a Cnet.
Este aparelho oi inspirado no conceito investigado por Chieko Asakawa, cientista da Universidade de Carnegie Mellon que pretendia ajudar cegos e pessoas com deficiências visuais a moverem-se pelas cidades em segurança e liberdade. A CaBot proposta por esta investigadora chegou a ser testada por dez cegos e o seu feedback foi importante para melhorar o equipamento.
O consórcio de cinco empresas pretende fazer um piloto já em junho de 2020.