O bailarino de 38 anos Jonathan Ollivier, morreu num acidente de mota, no último domingo, no centro de Londres, horas antes da sua última atuação em “The Car Man”, no teatro “Sadler’s Wells”, onde tinha o papel principal. A policia, os paramédicos e um helicóptero chegaram rapidamente ao local, mas Ollivier foi dado como morto pouco depois do meio dia.
Matthew Bourne, o coreógrafo, lamentou, em comunicado, a perda de “um dos mais carismáticos e poderosos bailarinos da sua geração”, descrevendo Jonathan Ollivier como “uma presença intensamente masculina temperada com ternura e vulnerabilidade”.
“A morte precoce de Jon é uma perda para o mundo da dança e inevitavelmente trágico para a sua família. O legado de Jon viverá através de memórias das suas performances e através dos papeis que criou. A sua falta será muito sentida. Os nossos pensamentos estão com a sua família,” afirmou, por seu lado, o diretor artístico do Northern Ballet.
Jonathan dançava ballet há mais de 18 anos. Foi nomeado para vários prémios incluindo “Outstanding Young Male Artist” nos Prémios Nacionais de Dança em 2002 e “Melhor Dançarino Masculino” nos Prémios Nacionais de Dança em 2003-2004.; foi premiado com uma bolsa honorária pela Universidade de Northampton em 2006, reuniu criticas de 4 e 5 estrelas e foi descrito como “um parceiro forte, bom ator e um dançarino com uma extraordinária intensidade física e emocional.”
Era casado com a primeira bailarina sul-africana Desire Samaai e tinha dois filhos.