Para a terceira edição da PRIMA ECO (ainda pode comprar as outras duas na loja da Trust in News) damos a capa a quatro mulheres que se distinguem pelas suas práticas em prol de uma vida mais ecológica. Vestidas com marcas portuguesas sustentáveis, foram fotografadas no Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian e, em separado, falaram à PRIMA das suas ações e caminhos para uma vida mais verde.
Joana Seixas
A atriz portuguesa de 45 anos é co-autora do blogue I Met God she’s Green, e uma pioneira no combate ao uso desmesurado do plástico. Há 20 anos, começou a questionar os alimentos que consumia e daí nasceram uma série de comportamentos para um planeta mais verde. Prefere aconselhar através do exemplo e não de lições teóricas, algo que leva para os sets de gravações, onde, admite orgulhosa, já ajudou a mudar algumas consciências. “O sermão não funciona. As pessoas têm de ter uma motivação própria para fazer as mudanças”, diz à PRIMA. Vegetariana, adepta de usar roupa usada, reciclável ou reciclada, até nos gestos mais simples e ecológicos vê uma escolha política.
Madalena Brandão
Falou com a PRIMA enquanto bebericava um sumo verde. Para a atriz de 42 anos, também co-autora do blogue I Met God she’s Green, estes sumos fizeram parto do princípio de um caminho mais sustentável, que arrancou com um curso da The School of Life e o nascimento dos filhos. Vieram depois os alimentos biológicos, os pratos vegetarianos (maioritariamente) e mais recentemente uma casa de campo autossustentável, com painéis solares, furo, horta, pomar, galinhas e até colmeias. Cresceu no boom do consumismo dos anos 80, mas hoje é muito mais seletiva, optando sempre pelo menos e melhor.
Ana Varela
Crescer numa aldeia ribatejana, onde brincava descalça e acompanhava os avós na horta, deu-lhe as bases para uma vida mais ecológica, mas que só abraçou mais tarde, com o nascimento das filhas. Também atriz, Ana Varela, de 33 anos, autora do blogue Green Little Steps dá dicas para pôr em ação verbos importantes como ‘racionar’, ‘economizar’, ‘reaproveitar’ e ‘desligar’. Luta contra o desperdício, combate o uso de descartáveis (olá, compras a granel), escolhe bem aquilo que compra para vestir e onde o faz. “Ser sustentável está relacionado com consumir de acordo com as necessidades, não mais, não menos. Trata-se de reutilizar até à exaustão.”
Vera Kolodzig
Ouvindo as conversas do seu podcast, Kológica, onde partilha ferramentas para viver de forma mais positiva, ninguém diria que boa parte da vida de Vera Kolodzig foi passada a comer pizzas e hambúrgueres, sem questionar aquilo que ingeria. Quando engravidou e decidiu que queria estar saudável para o filho que estava a crescer na sua barriga, apontou as agulhas para uma alimentação mais saudável. O pontapé de saída para outras mudanças de hábitos onde a sustentabilidade está em primeiro lugar. Do podcast nasceu um site, uma plataforma online de cursos centrados no autoconhecimento, no corpo, na alimentação, no ambiente e nos relacionamentos.
