Diz-se que a relação com os primos é especial. Que nos marcam para sempre. Que nunca mais nos esquecemos deles. A PRIMA sentiu tudo isso e muito mais na sua chegada às bancas no verão. Foi muito tocante a receção inesperada que teve este projeto editorial fora da caixa, que nasceu como uma declaração de amor ao papel. Percebemos que há lugar para um tipo de revista diferente, um produto-objeto que é feito a pensar num leitor exigente, inteligente e para lá do mainstream, que aprecia bom design e coisas bonitas.
A PRIMA invadiu as redes com as partilhas dos nossos leitores, que generosamente se fotografaram com a revista e partilharam essas imagens. Recebe avalanches de mensagens, emails e feedback positivo precioso. Tomámos nota de tudo, sobretudo do que temos de fazer melhor. A PRIMA ainda está a conhecer-se e a crescer com o seu público.
Está agora de volta com um segundo número em que mantém, acreditamos, o conceito original: oferecer uma seleção fina de artigos para inspirar e apostar em figuras extraordinárias e pouco convencionais, dando a conhecer tribos urbanas alternativas, novas tendências e quem agita as águas. Figuras como o artista plástico Bordalo II, que escolhemos para a capa, com uma obra que é mais do que uma obra: é uma causa a favor da ecologia e da proteção da natureza. Além dele, temos outros talentos que vai gostar de descobrir, como a escritora Filipa Martins, que traz um texto inédito com um título sugestivo: Elogio à Menina Pespineta. Espreite aqui alguns dos membros da “PRIMA Famiglia” desta edição.
Mas A Nossa PRIMA, para ser bem degustada, tem de ser manuseda, folheada, cheirada (sim, tem “aquele” cheiro a bom papel que adoramos). Procure-a nas melhores bancas do País, na Fnac ou Bertrand e comprove. Esperamos que goste tanto dela como nós gostamos de a fazer.