“Escrevemos com uma quantidade imensa de inconsciente que vai para o texto”

“Escrevemos com uma quantidade imensa de inconsciente que vai para o texto”

Deve ser difícil levar aos ombros o título de ‘Autora mais vendida do Brasil’. Mas Carla Madeira (n.1964) parece encará-lo com tranquilidade. Apaixonou-se pela palavra através da música, que compunha acompanhada pela viola, estudou matemática, mas rendeu-se depois à publicidade, área à qual se dedica há mais de 30 anos, com a agência Lápis Raro, No final dos anos 90, escreveu o início de um romance, com um acontecimento tão bruto que a deixou 14 anos sem voltar ao texto. Quando o repescou, terminou-o de uma assentada e publicou-o, com o apoio de uma pequena editora. Falamos de Tudo é Rio, também conhecido em Portugal nos últimos meses como ‘livro do momento’. Seguiram-se depois, e já com uma editora maior, A Natureza da Mordida (2018) e Véspera (2021), livros que veio apresentar a Portugal em outubro, quando a apanhámos para uma conversa sobre a velocidade que imprime na sua prosa, as grandes questões morais que movem os humanos, os acontecimentos que leva ao papel e os próximo livro, já em fase de escrita.

Os seus livros têm muito ritmo, leem-se sem grandes pausas. Escreve com essa velocidade, essa energia? 
Escrevo. Acho que sou a primeira pessoa a quem a história tem de agarrar. Agora estou a escrever o quarto livro e percebo isso claramente. Não queria escrever já, estava com vontade de ficar um tempo a ler, mas enfim, por uma série de circunstâncias acabei por começar a escrever. E já estou naquele momento em que a história me pegou. Às vezes estou aqui e fico louca para chegar no quarto do hotel. Porque quero estar ali no meio dos acontecimentos a escrever. 

Como nascem os seus livros? Partem de uma ideia já totalmente estruturada? 
Muito vai acontecendo. Tem sempre, talvez, um acontecimento que me coloca em curiosidade. Por que é que isso aconteceu? Quem são essas pessoas que tornaram isso possível? Então começo a interessar-me muito pelo acontecimento. O que veio antes, o que virá depois. O acontecimento é essa questão por onde tudo vai passar. No Tudo é Rio tem o acontecimento do Venâncio com o filho e a mulher; no Véspera tem aquela cena inicial da mãe e do filho e aí ela vai puxando outros os acontecimentos do passado, vai tendo pequenas histórias. Porque escrever um romance é igual a fazer uma sinfonia: você tem um tema central, mas que se afastar dele. Se não você escreve um conto e não um romance. Tem de se distanciar. Mas esse distanciamento tem de trazer o leitor de volta para o tema central, de um outro jeito, com outro interesse. Tem de ser um afastamento que não seja um desligamento. Costuma chamar-se de ‘barriga’, que é ter aquela coisa que não serve para nada, não ajuda no tema central. 

Como é o seu processo de escrita? Tem rotinas? 
Não sou uma pessoa com muitas rotinas para escrever, nem muito disciplinada. Quando estou a escrever, qualquer momento que tenha para escrever, vou lá e escrevo. Eu fico muito ligada na linguagem, na história, com muita vontade de revisitar o que acabei de fazer. Deixa eu ler de novo, deixa eu ver se está bom, eu funciono como um rodo [uma esfregona]. Funciono assim: eu vou lá puxo um pouco, eu volto, puxo mais um pouco. 

E tem cadernos de notas, apontamentos, ou é uma escrita mais compulsiva? 
Eu anoto, mas não sou uma autora de composição. Não faço um caderno com os personagens, com a personalidade de cada um, as características, as descrições da cidade, o lugar onde se passa a ação, o contexto histórico. Não, isso tudo vai acontecendo ao mesmo tempo que a história. Há uma certa plasticidade. Quem é esse sujeito capaz de fazer isso? Bom, esse sujeito capaz de fazer isso tem algumas características que me vão dando pistas para a construção dessa personagem. Ela vai sendo estruturada a partir dos acontecimentos. 

Carla Madeira na apresentação do livro, na FNAC do Colombo

Acredita que é por isso que os seus livros acabam por ser todos sobre a natureza humana? 
Não há esse objetivo declarado de pensar ‘vou escrever sobre a condição humana’. Não é uma coisa tão intencional. Mas interessam-me as questões perturbadoras que nos colocam diante de sentimentos muito profundos, às vezes de questões irreversíveis, que trazem à tona as forças do bem e do mal que todos temos. Isso interessa-me muito. 

São questões que acabam por colocar dilemas morais a quem as lê. Também os sente? 
Eu acabo também me exercitando. Mas tento exercitar de uma maneira, bom, não julgando imediatamente, mas experimentando esses pontos de vista diferentes. Estar no lugar daquela pessoa, mas também estar no lugar da outra; ter as circunstâncias de uma pessoa e ter também as circunstâncias da outra. Talvez a ideia não seja ter respostas, nem ter certezas, mas ter um leque de empatias, de coisas possíveis para onde olhar. 

Ajuda ter começado a escrever numa fase mais madura da vida? 
Publiquei o Tudo é Rio em 2014, mas comecei a escrevê-lo um pouco antes, uns 15 anos antes. Porque depois fiquei paralisada.  

Porquê? 
Teve a ver com o acontecimento central. O livro começava num outro lugar. Começava com a história das Marias [irmãs], que eu resgato um pedacinho lá para a frente. E era uma história que eu estava a gostar de fazer, mas se quisesse continuar a escrever, precisava de abrir, precisava de me afastar. E afastei-me, indo para a história de Lucy [uma personagem, a prostituta mais concorrida da zona]. E quando escrevi a história de Venâncio, que também faz parte da história de Lucy, e que parte de uma curiosidade minha: Quem é essa mulher? Quem é esse homem que vai a um lugar onde existe uma promessa de prazer e ele recusa? Que tem um sofrimento tão grande que recusa. Porquê? O que aconteceu com ele? O que aconteceu com essa mulher que também ficou obcecada por esse sujeito que a recusa? Então, a partir dessa curiosidade, cheguei na cena brutal e assustei-me [Risos]. Talvez eu não tivesse mesmo recursos para continuar. Para sair daquela situação. 

O que aconteceu 14 anos depois para voltar ao texto?  
Teve uma coisa fundamental que foi viver a experiência da maternidade. Tive os meus filhos depois de escrever essa cena; tive um segundo casamento… E aconteceu uma coisa que só hoje penso que pode ser um dos motivos. Não tinha consciência disso na altura. Eu fui ao Festival de Cannes pela publicidade e era uma época que se falava muito da tecnologia na comunicação, dos efeitos, havia muita conversa para tentar prever o que ia acontecer com toda essa tecnologia que agora está muito dentro da nossa vida e com muito mais força. E vi uma poeta chamada Sarah Kay entrar num dos auditórios sem nada, sem telão, sem instrumentos, sem nada, só ela e o microfone. E ela contou uma história e essa história falava de uma mãe, uma coisa linda. E fiquei muito comovida com isso, fiquei muito impressionada com a força. Nesse dia ficou muito claro para mim a força de uma história bem contada, a força do poético e a força de uma mulher. E acho que isso talvez me tenha dado desejo de voltar… Mas não tive essa consciência na época.  

Tudo é Rio, publicado em Portugal pela editora Particular

Sabemos que também há outras artes na sua vida, a música, a pintura? Elas misturam-se com a escrita durante o processo? 
Na Natureza da Mordida isso esteve muito presente. Pintei muito enquanto estava a escrever o livro, pintei 40 quadros.  

Isso ajuda durante o processo de escrita ou é uma necessidade? 
Era um afastamento. Para quando eu sentia que esgotava. Então eu precisava de fazer uma outra coisa para conseguir retomar.  

A Natureza da Mordida também é um livro forte. Estamos ali até metade do livro um bocadinho sem perceber o que estamos a ler. Tem ouvido esse feedback? 
O livro teve uma arquitetura muito complicada, porque no início eu queria criar um sentimento no leitor de quase Alzheimer, que ele quase experimentasse isso. Porque às vezes ele [o leitor] fica na dúvida ‘Será que eu já ouvi falar nessa pessoa? Espera aí, quem é essa pessoa?’ Então, ele experimenta um desconfortozinho. E aí depois vêm as circunstâncias que é um rodo. E o acontecimento é narrado. Mas para conseguir fazer isso, tinha de avançar na história para conseguir dar as pistas. É um livro para se ler uma vez e meia, costumo dizer. Porque quando você conhece as circunstâncias e volta naquele início, a leitura é muito diferente. 

O seu jogo de palavras parece alicerçar-se muito na publicidade. Mas é outro tipo de trabalho de escrita o que faz nos livros? 
O jogo de palavras está presente especialmente em Tudo é Rio. Que tem uma coisa mais poética e tem uma investigação muito grande da textura. Nenhuma palavra escapa de ser explorada ao máximo. Mas depois acho que isso muda muito. Porque na Natureza da Mordida as personagens mudam. Tenho uma linguagem mais psicanalítica e jornalística. Tento jogar com uma linguagem sem adjetivos e muito direta, que é a linguagem que Olívia usa para contar a história. E no caso das anotações de Biá, tem um lado da psicanálise. Com o Véspera, já acho que tem uma contenção maior, não tem o transbordamento, quase que a falta de limites do Tudo é Rio. Este primeiro é uma correnteza, um transbordamento.  

As palavras, as vírgulas, tudo está ali numa fórmula muito eficaz.  
É, eu já tenho essa necessidade, porque os formatos da publicidade são muito breves. Temos pouco tempo para contar uma história – no Brasil são 30 segundos e contam-se histórias incríveis em 30 segundos. Nos meus livros não sou uma pessoa assim de parar e ficar escrevendo uma coisa… tenho uma necessidade de fruição muito grande, de estar o tempo inteiro ligada na história de uma maneira muito intensa. De ir no coração da coisa.  

No Tudo é Rio há uma ausência de referências locais e temporais; no Véspera também não sabemos onde estamos, apenas que já existem telemóveis. O que a levou a optar por este estilo? 
É uma ausência totalmente propositada. E é trabalhoso, porque às vezes, quando estamos a escrever ajuda muito ter o lugar, o tempo, a época. Mas há uma coisa muito clara, o Tudo é Rio passa-se antes de toda esta explosão tecnológica, a maneira de se locomover, de se comunicar era muito mais precária. Mas pode ser anos 60, 70, 80. Repare: o Brasil é imenso e eu tenho feito clubes de leitura no Brasil inteiro, vou a muitos lugares. Estou no Nordeste e as pessoas dizem-me: ‘isso aconteceu numa cidade aqui perto’, estou no Sul e dizem-me a mesma coisa [Risos]. 

É o poder da identificação, é maravilhoso.  
É uma coisa universal. Cada leitor leva as suas referências. E isso é o mais interessante, sobretudo com um mundo tão moderno. Estive agora na Bienal do Livro [Rio de Janeiro] e a minha fila de autógrafos tinha muita gente jovem. Aliás, em toda bienal, não foi um caso particular, havia muitos jovens. Pessoas muito interessadas e tomadas pelas histórias. Dei-me conta o quanto isto é universal, o quanto isto está a fazer muito sentido para a garotada… Tudo bem, o mundo não é mais desse jeito, mas tem uma coisa universal que atravessa ainda a história. 

A ação da Natureza da Mordida passa-se em Belo Horizonte, onde a Carla vive. E o próximo livro, já sabe onde será? E se terá essas referências? 
Estou num momento de muitas decisões ainda. Mas sim, acho que acho que vou manter o meu lugar de Belo Horizonte. 

Natureza da Mordida, um livro para “se ler uma vez e meia”, diz a autora

A escrita já vai avançada? 
Já me fisgou, já festou num ponto sem volta. Até há pouco tempo, ainda poderia falar ‘Não, não deu liga’, mas agora já fui capturada, ando com muita vontade de voltar para o hotel. E penso ‘Ai meu Deus, estou em Lisboa, preciso aproveitar Lisboa’, mas a vontade de ir para o hotel escrever é grande, estou capturada. Mas o livro tem outra sonoridade, eu acho.  

Tem a ver com alguns dos acontecimentos recentes da sua vida? 
Por incrível que pareça, comecei a escrever antes da hora, porque foi muito nítida a situação. Eu vivi um luto muito grande neste último ano e pouco. Perdi o meu psicanalista, perdi a minha mãe e perdi a minha sócia de há trinta e tantos anos, éramos amigas, amigas, de viajar junto com as nossas famílias. Ela teve um diagnóstico de cancro no pâncreas no meio do ano passado… E no auge da minha dor abri o computador e comecei a escrever um novo livro. Foi quase infantil, um recurso claro para lidar com o real. Mas não tem nada de autobiográfico, não tem nada sobre isso por incrível que pareça. Embora eu já saiba que vão acontecer coisas muito difíceis. E ele está atravessado por questões de muito humor. É um pouco louco. Talvez tenha tentado ir para esse lugar… sim, para realmente me afastar.  

Falou agora em autobiografia. Vivemos numa era onde se publica muita autoficção. Também o faz nos seus livros? 
O Véspera terminava com a frase: ‘Imaginar é sempre revelar um pouco de si mesmo’. Mas acabei por a tirar do livro. A ho que escrever tem sempre alguma coisa de nós. A matéria-prima é o que nos afetou ao longo da vida. Não necessariamente o acontecimento em si, embora algum acontecimento ou outro e muitas vezes até em retrospetiva. O Véspera tem isso. Depois de ter lançado o livro lembrei-me de uma situação de há muitos anos, quando eu estudava matemática – o meu pai era um matemático – e eu pegava carona com ele. Ele estava à minha espera num dia, na universidade, e quando eu cheguei no carro, ele estava com os olhos cheios de água. Estava a ouvir na rádio a história de uma mãe, que estava num ônibus com um menino muito levado, fazendo muita bagunça e na hora em que o motorista parou ela desceu com ele e subiu de novo sem o menino. Era uma rádio meio policial. Só me lembrei depois que a dor do meu pai era muito da perspetiva do menino. Ele pensava assim: ‘Que deceção esse menino teve com a mãe, ele confiava nela. E ela largou-o na rua’. Passaram muitos anos, eu não me lembrava mais desse acontecimento, escrevi o livro, mas virei a lente para aquela mãe. Porque é que uma mãe larga o seu filho? O que é que aconteceu com essa mulher? Escrevemos com uma quantidade imensa de inconsciente que vai para o texto. Não sabemos porque estamos a fazer aquilo, a escolher aquela cor, a contar aquela história, por que razão aquele sentimento te veio de uma maneira tão potente e de repente. 

Véspera, o terceiro livro, escrito em 2021

A psicanálise ajuda a fazer esse trabalho posterior? 
Sim, eu faço psicanálise há muitos anos. Depois perdi o meu psicanalista, fiquei um pouco órfã sem fazer, mas agora estou de volta. 

Há uma frase logo no início d’A Natureza da Mordida muito interessante. “Só avancei porque as minhas certezas evaporaram-se, eu não as tenho desde que envelheci.” É aquela ideia de quanto mais sabemos, menos sabemos. Acontece também consigo? 
Não só quanto mais se sabe, menos se sabe; mas também quanto mais experiente, mais sabemos que não controlamos nada. Não controlamos a vida, os acontecimentos. E a maturidade vai-nos dando essa consciência, de que as certezas são, no fundo, arrogâncias. Porque não é possível ter de certezas.  

Disse que a maternidade a mudou, isso também acontece com a maternidade, cada vez menos certezas, não é? 
E vai piorando, com o avançar do tempo há cada vez menos certezas. Isso na maternidade fica imenso. Porque temos os nossos filhos, mas eles vão ter a vida deles. E aí percebemos que são outra pessoa, outra história. E podemos desejar muita coisa, fazer um bom trabalho no sentido de lhes dar uma visão de mundo que desejamos que aconteça… mas não controlamos nada. 

A maternidade também é um tema muito presente nos seus livros. Interessa-se por ela? 
É impressionante como a maternidade atravessa todas as minhas obras. Esta que estou a escrever agora também. Há uma teoria que defende que um escritor escreve, no fundo, sempre sobre duas ou três coisas. E claro que são jeitos diferentes de escrever sobre a mesma coisa. E a maternidade é sem dúvida uma dessas coisas. Eu estou diante disso, interessa-me. E há outra questão: uma certa intensidade que sinto, quase uma dor, quase uma falta de ar com o irreversível. Com aquelas questões que, independentemente de você ter feito porque você quis ou ter feito num momento de raiva, independentemente de você ter culpa de não ter culpa, são irreversíveis. Elas dão-me uma bambeza nas pernas. Aqui em Portugal fiquei a par de acontecimento do pai que deixou o filho bebé no carro e há dois dias que estou perturbada com ele. É uma coisa que mexe comigo num nível profundo. O Chico [Buarque] tem uma música onde fala: ‘Diz com que pernas devo seguir’ e eu fico a pensar em como se segue vivendo. Penso na Aurora, em Tudo é Rio, uma das frases que ela fala que eu mais gosto, não me lembro das palavras certas, mas tem a ver com a Dalva casar com o Venâncio, ela diz: ‘Olha, tudo bem, tudo que você fizer, vai poder desfazer.’ Isso é de uma generosidade enorme; porque ela vai num lugar que para mim é esse triz do irreversível, do ‘se’… Isso realmente é uma coisa que me desconcerta. Acho que preciso de escrever um dia sobre isso para dar conta. 

Percebe-se pela Natureza da Mordida que as várias anotações da personagem Biá são baseadas em obras literárias, mesmo que adaptadas por si. É uma grande leitora?  
Fui uma leitora muito fraca na adolescência, até aos vinte e poucos anos. O meu negócio era a música, eu vivia com um violão. Mas ao mesmo tempo fui uma pessoa de muita sorte, porque o meu país em música é de uma riqueza enorme. Tenho o Chico, tenho o Caetano, o Tom Jobim, o Gil, tenho cada poeta mais lindo que o outro, sambistas que são letreiros inacreditáveis. Apaixonei-me pela palavra cantando, compondo, ouvindo essas pessoas e depois me tornei uma leitora quando fui para comunicação. E aí apaixonei-me por vários autores. Corria atrás – hoje continuo correndo – de ler. Mas tem um problema: além de ter muita coisa para ler, fico pensando ‘quando vou reler aquilo que eu amo? Um Grande Sertão: Veredas, que já li duas vezes. Corro atrás de muitas coisas, de coisas contemporâneas, também. Já não sei como vou voltar pro Brasil porque tenho uma mala ceia de livros daqui. 

Conhece muitos autores portugueses? 
Não, mas estou a ser uma aluna aplicada. Hoje comprei um chamado Ecologia, da Joana Bértholo, já estou louca para ler. E já recebi outros também. Quero aproximar-me da literatura portuguesa. 

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