Os primeiros relatos do uso do guardanapo dão conta de algo muito curioso: o guardanapo era comestível. Estamos na Grécia Antiga, e este seria chamado de apomagdalie e feito de pão. Habitualmente as pessoas comiam à mão, o que resultava numa constante acumulação de gordura nos dedos. Os gregos usavam então os apomagdalie ou esporadicamente, a toalhas e a água colocadas sobre a mesa. Da mesma forma, no Império Romano, recorria-se ao sudário e ao mappa, dois tipos de pano diferentes da mesma família e com uma funcionalidade semelhante à do guardanapo como se conhece hoje.

Acredita-se também que venham da China do século II os primeiros guardanapos feitos de papel, usados para complementar a cerimónia do chá. Voltando à Europa, à Idade Média, havia o hábito de recorrer ao que estivesse ao alcance para limpar alguma da sujidade acumulada. Consta ainda que existiam alguns tecidos nas mesas, tanto nas em cerimónias formais como informais, para limpar as mãos e a boca. Com a lenta introdução dos garfos à mesa nos anos que se seguiram à Idade Média, o guardanapo perdeu alguma da sua importância e passou a ser usado como adereço apenas em refeições mais formais.
Último snack: a indústria dos guardanapos de papel apenas se desenvolveu em meados do século XIX.
Outros snacks:
- Quem inventou as palavras cruzadas?
- Pergunta: o nome Charles Boycott originou que verbo?
Texto escrito com Mia Shore