TEATRO E DANÇA
1. Tudo sobre a Minha Mãe
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O encenador Daniel Gorjão e o Teatro do Vão apresentam uma versão de Tudo sobre a Minha Mãe, texto de Samuel Adamson, a partir do filme de Pedro Almodóvar. A peça conta a história de Manuela, uma enfermeira, mãe solteira, que assiste à morte do filho, no dia em que este completaria 17 anos, e que parte numa viagem em busca do pai do jovem. Os encontros e reencontros, que Manuela acaba por ter neste mergulho no passado, são pretexto para uma reflexão sobre as questões de género e o significado da palavra família. M.A.N. São Luiz Teatro Municipal, Lisboa > 11-22 jan, qua-sáb 20h, dom 17h30 > Teatro Campo Alegre, Porto > 27-29 jan
2. Iphigénie
Tiago Rodrigues reescreve o clássico de Eurípides sobre a história do rei Agamémnon, que sacrifica a filha em prol da guerra de Troia, para um contexto contemporâneo, onde a mulher assume um papel de destaque. Com a encenação de Anne Théron, em palco estarão nove atores estrangeiros e portugueses. Teatro Nacional São João, Porto > 27-28 jan
3. Outra Bizarra Salada
No Teatro São Luiz, revisita-se a comédia musical Uma Bizarra Salada, encenada por Beatriz Batarda e apresentada em 2011, a partir de textos de Karl Valentin. Desta vez chama-se Outra Bizarra Salada, e no palco, para nos fazer rir dos nossos preconceitos, afugentar a cultura do medo e da paranoia e mobilizar os afetos perdidos, vão estar Bruno Nogueira e Rita Cabaço, acompanhados pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direção do maestro Cesário Costa. São Luiz Teatro Municipal, Lisboa > 18-25 fev
4. Encantados
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A coreógrafa Lia Rodrigues, nome incontornável da dança contemporânea brasileira, regressa aos palcos portugueses com uma das suas mais recentes criações, Encantados, palavra que, na cultura afro-brasileira, se refere às forças misteriosas, ligadas à Natureza, que navegam entre o céu e a terra, transformando-os em lugares sagrados. No Porto, este espetáculo será apresentado na abertura do DDD – Festival Dias da Dança. Culturgest, Lisboa > 15 abr > Rivoli, Porto > 18 abr
5. A Peça para Dois Atores
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Numa altura em que se fala tanto de saúde mental e de confinamento forçado, o Teatro da Trindade revisita o texto A Peça para Dois Atores, de Tennessee Williams, inspirado na relação que o dramaturgo tinha com a irmã, Rose, que passou grande parte da vida numa instituição psiquiátrica. Em palco, estarão Luísa Cruz e Miguel Guilherme para darem corpo à história de dois irmãos, ambos atores, que andam em digressão há muito tempo e são abandonados pela restante companhia. Teatro da Trindade, Lisboa > 27 abr-25 jun
6. A Última Gravação de Krapp
É com a personagem Krapp a ouvir gravações que fez décadas antes, quando estava no auge da sua vida, que se desenrola esta peça baseada no monodrama em um ato de Samuel Beckett, publicado em 1959. Com encenação Nuno Carinhas, o monólogo é interpretado por João Cardoso. Teatro Nacional São João, Porto > 13-23 abr > CCB, Lisboa > 4-8 mai
7. Pêndulo
A partir do trabalho doméstico, assegurado sobretudo por mulheres imigrantes, o encenador Marco Martins, em colaboração com a escritora Djaimilia Pereira de Almeida, leva-nos a questionar a precariedade, bem como os diferentes modos de vida, expectativas e quotidianos destas mulheres, que gravitam diariamente entre uma casa e a outra, a periferia e o centro da capital, o país de origem e o país de destino. São Luiz Teatro Municipal, Lisboa > 16-18 jun
8. MOMO
O conceituado coreógrafo israelita Ohad Naharin, em colaboração com o artista Ariel Cohen, vem a Portugal apresentar a sua nova criação para 18 bailarinos da Batsheva Dance Company. MOMO, com banda sonora composta maioritariamente pelo álbum Landfall, de Laurie Anderson e Kronos Quartet, integra a programação da 40ª edição do Festival de Almada. Rivoli, Porto > 7-8 jul > CCB, Lisboa > 13-14 jul
+ Cinco espetáculos de humor em português
9. Suar do Bigode > O solo de Bumba na Fofinha, atualizado à nova condição de mãe. Palácio de Congressos do Algarve, Albufeira > 14 jan > C.C. Olga Cadaval, Sintra > 17 jan > Coliseu Micaelense, São Miguel > 22 jan > Coliseu do Porto > 31 jan, 1-2 fev > Cineteatro Curvo Semedo, Montemor-o-Novo > 17 fev > Coliseu dos Recreios, Lisboa > 7-11, 25-28 fev
10. Extremamente Desagradável > Em 2023, Joana Marques viaja pelo País a destilar ironia. Teatro Micaelense, Ponta Delgada, Açores > 21 jan > C. Congressos do Funchal, Madeira > 28 jan > Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra > 2 fev > Altice Forum, Braga > 3 fev > Palácio de Congressos do Algarve, Albufeira > 10 fev > Coliseu dos Recreios, Lisboa > 18-19 fev > Coliseu do Porto > 23 fev
11. O novo stand-up – Fábio Porchat > Espetáculos do tour internacional do humorista brasileiro. Coliseu dos Recreios, Lisboa > 15 fev > Coliseu do Porto > 13 fev
12. Resort > Regresso de Beatriz Gosta, sem papas na língua. Teatro Villaret, Lisboa > 25 jan, 1, 8 e 22 fev
13. PLIM – Passa lá na Agência > A nova comédia de Salvador Martinha passa-se numa agência de influencers. Teatro Tivoli, Lisboa > 30-31 mar, 1 abr > Teatro Sá da Bandeira, Porto > 10-12 abr
EXPOSIÇÕES
14. Árvore da Vida
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Desde Sainte-Chapelle do Castelo de Vincennes, nos arredores de Paris, onde será apresentada na primavera de 2023, a Árvore da Vida, de Joana Vasconcelos, ruma até ao MAAT, em Lisboa, para mostrar-se ao público a partir de setembro. À instalação monumental, com 13 metros, 354 ramos e mais de 110 mil folhas bordadas à mão, juntam-se Valquírias e outras peças de grandes dimensões da artista. MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa > set-mar 2024
15. Plástico: Reconstruir o Nosso Mundo
Fruto da renovação da parceria entre o MAAT, o Vitra Design Museum e o Victoria & Albert Dundee, na Escócia, chega-nos Plástico: Reconstruir o Nosso Mundo. Com recurso a instalações-vídeo, peças raras do início da era do plástico, objetos pop e de design, moda, fotos e filmes, fala-se nesta mostra da ascensão e da difusão do plástico no século XX, do seu impacto e de soluções para um uso mais sustentável. MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa > mar-ago 2023
16. Gris, Vide, Cris
A mostra põe lado a lado o trabalho de Alberto Giacometti e Rui Chafes, artistas que nunca se cruzaram mas que partilham uma linguagem comum, com base em temas como o vazio, a intemporalidade e a desmaterialização. Realizada em 2018, na delegação em Paris da Fundação Calouste Gulbenkian, a exposição apresenta-se em Lisboa, desenvolvida e atualizada, com 19 obras de Giacometti e várias esculturas de Chafes. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa > 18 mai-25 set
17. Histórias de Uma Coleção
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O Centro de Arte Moderna comemora o seu 40º aniversário, e a Fundação Gulbenkian dedica-lhe uma exposição. A partir de 5 de maio, mostram-se ao público obras menos vistas ou inéditas, entre as cerca de 12 mil que compõem a coleção de arte moderna portuguesa, e dão-se conta de momentos-chave da sua constituição. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa > 5 mai-25 set
18. Retrospetiva Paulo Mendes da Rocha
A Casa da Arquitectura expõe o acervo doado pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha (1928-2021), Prémio Pritzker 2006. A mostra ocupará duas salas: a Nave Expositiva, com Geografias Construídas: Paulo Mendes da Rocha, Uma Retrospetiva, com curadoria de Jean-Louis Cohen e Vanessa Grossman; e Paulo, na Galeria da Casa, com curadoria de Rui Furtado e Marta Moreira. Casa da Arquitectura, Matosinhos > a partir de 26 mai
19. The Dynamic Eye: Op and Kinetic Art
Através de cerca de 100 obras da coleção do museu Tate Modern, em Londres, uma viagem pela op art e a arte cinética (explora a ilusão ótica) nascida nas décadas de 50 e 60. Victor Vasarely, Julio le Parc, Frank Stella, Kenneth Noland, Lygia Clark e Naum Gabo, são alguns dos artistas representados. World of Wine, Vila Nova de Gaia > mai-out
20. O Castelo Surrealista de Mário Cesariny
É um dos pontos centrais das comemorações do centenário de nascimento de Mário Cesariny. A exposição homenageia o principal representante do surrealismo português numa viagem pela sua obra literária e plástica, anunciando os 100 anos do primeiro manifesto que lançou este movimento artístico, criado pelo artista francês André Breton, em 1924. MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa > set-fev 2024