Ir jantar ao cinema. Esta é a proposta da Cinemateca Portuguesa, em parceria com o restaurante 39 Degraus, para este verão, todas as noites, de segunda a sábado.
Depois da interrupção devido à pandemia, o cinema ao ar livre está de volta, com filmes de culto, a pensar num público abrangente. O que marca a diferença aqui é a qualidade da projeção. Como é timbre do museu de imagens em movimento, apesar de se realizar no exterior, em que as condições de som e de imagem nunca são perfeitas, tudo é feito com o máximo cuidado e como antigamente – com película e projetor.
As escolhas são variadas e talvez surpreendentes, dentro da programação habitual da Cinemateca. Há, claramente, uma preocupação com o espaço e com o ambiente. Durante esta semana, passam Peggy Sue Casou-se, de Francis Ford Coppola, com Kathleen Turner e Nicholas Cage (ter, 16); Suprema Decisão, de Fritz Lang (qui, 18); O Retrato de Dorian Gray, a mais famosa adaptação da história de Oscar Wilde, realizada por Albert Lewin (sex, 19), e A Dama do Lago, filme noir de Robert Montgomery (sáb, 20).
Até ao final do mês, podem ser vistos outros filmes emblemáticos, como O Crepúsculo dos Deuses, obra maior de Billy Wilder, com uma interpretação carismática de Gloria Swanson; Madame de…, a obra-prima de Max Ophüls; A Mulher Que Viveu Duas Vezes, de Alfred Hitchcock, para muitos o ex-líbris do cineasta; A Desaparecida, o grande western de John Ford; Charlie e a Fábrica de Chocolate, a magia de Tim Burton no mundo de Willy Wonka; e Indiana Jones, Os Salteadores da Arca Perdida, filme que redefiniu o género do cinema de aventura, realizado por Steven Spielberg.
Cinemateca Portuguesa > R. Barata Salgueiro, 39 > T. 21 359 6262 > seg-sáb 21h45 > €3,20 (com o jantar, oferta do bilhete)