Promovido há 28 anos e, entretanto, transformado numa rede cultural que liga 30 cidades de uma dezena de países do Mediterrâneo e do mundo lusófono (Cabo Verde, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Itália, Marrocos, Portugal, Tunísia e Turquia), o festival Sete Sóis Sete Luas tem na Fábrica da Pólvora de Barcarena, em Oeiras, um dos seus principais epicentros, como mais uma vez volta a acontecer neste ano, mesmo em tempo de pandemia.
Os concertos (que, à exceção dos dois últimos, serão sempre às sextas-feiras) têm agora novas normas de acesso. Como habitualmente, a entrada será gratuita mas exige a apresentação de bilhetes (limitados a quatro por pessoa e entregues apenas no dia do espetáculo, sem reservas prévias, a partir das 15h, no posto de informação da Fábrica da Pólvora de Barcarena). Será obrigatório o uso de máscara, a higienização das mãos à entrada dos espetáculos e o público deverá respeitar o distanciamento social, estando impedido o acesso a quem não cumprir estas normas.
O festival começa nesta quinta, 3, às 22h, com uma estreia em Portugal, neste caso do coletivo espanhol Zagala, oriundo de Castela e Leão, conhecido pela energia em palco e pelo modo como junta instrumentos tradicionais de várias épocas e regiões de Espanha com utensílios do dia a dia, como colheres e panelas. A viagem pelo Mediterrâneo e pelo mundo lusófono continuará depois, até 6 de setembro, com artistas do Brasil, Espanha, Arménia, Itália, Cabo Verde, Portugal e Ilha da Reunião.
Sete Sóis Sete Luas > Fábrica da Pólvora de Barcarena, Oeiras > T. 21 440 8796 > 3 jul-6 set, qui > grátis > Programa completo: www.festival7sois.eu/festival-2020/oeiras-2020