Já lá vão mais de dez anos desde que um grupo de miúdos da Amadora, de seu nome Buraka Som Sistema, anunciou ao mundo ao que vinha, com um primeiro disco de título bastante premonitório: From Buraka to the World. Sobre eles já quase tudo foi escrito, correram o planeta e tornaram Lisboa o epicentro de uma nova música, eletrónica e urbana mas em contacto com as ruas da África lusófona, pronta para conquistar os maiores palcos.
Foi sobre este legado que João Barbosa, o músico, produtor e DJ mais conhecido como Branko, 40 anos, se tornou, também ele, uma referência mundial dessa mesma música eletrónica, urbana e tão local quanto global, com uma carreira em nome próprio, que conta já com dois álbuns e se prolonga também na edição de discos de outros artistas, a produção de programas de rádio ou a apresentação de programas de televisão.
O último álbum, Nosso, foi já editado no início do ano passado e seria o ponto de partida do espetáculo inicialmente agendado para 2 de abril e depois para 15 de maio, que a pandemia obrigou a adiar sucessivamente. Mas, agora, em vez de uma são duas as atuações de Branko no Teatro Tivoli, em Lisboa, onde irá apresentar pela primeira vez ao vivo algumas músicas novas, como é o caso de SDDS, tema incluído na compilação Enchufada na Zona Vol. 2, criada durante o Estado de Emergência entre Lisboa, Accra, São Paulo, Londres e Paris, com a colaboração de convidados como Dengue Dengue Dengue, Studio Bros, Vanyfox e PEDRO.
Branko > Teatro Tivoli > Av. da Liberdade 182-188, Lisboa > T. 21 315 1050 > 1-2 jul, qua-qui 21h30 > €18-€20